Peniche Livre: O MEU TEMPO

domingo, 13 de setembro de 2009

O MEU TEMPO

Nasci no tempo! Um tempo com hora
Abriguei-me no espaço onde o amor mora
Deixei-me adormecer ao som da poesia
Sonhei com a lua que para mim sorria
E quando acordei era outro dia
Caminhei com o tempo pela estrada da vida
Encontrei a Natureza e fiquei protegida
Com o passar do tempo colhi quatro flores
Soltaram três gotas com aromas e sabores
Marcando o meu tempo com sete valores
É tempo de Verão com o sol a brilhar
Sinto o meu coração no peito a escaldar
Transporto comigo amor e alegria
Num tempo com luz cor e fantasia
Enfeitiçando o meu dia a dia
O tempo tem horas minutos e segundos
Guardo lembranças em sonhos profundos
O tempo corre e passa por mim
Enquanto o meu tempo não chega ao fim
Agradeço ao tempo o dia em que eu nasci

12 de Setembro de 2009 Lucilia Gaspar

8 comentários:

BomBom13/09/09, 23:24
Bom
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Atonieta14/09/09, 09:22
Muito bonito, este poema.
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Alberto14/09/09, 10:55
Lindo poema de agradecimento.
Mais uma vez a humildade latente no que escreve.
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Carla Andrino14/09/09, 11:04
Lindo e emocionante entrelaçar de emoções. Vida de alguém com muito convicção de que a vida é uma graça concedida.
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Justina14/09/09, 11:29
Acordei tão enjoada e maldisposta mas mesmo assim vou comentar porque o poema é bonito.acho que é andaçio
Mas não percebi aquilo das gotas e sabores.
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Alberto14/09/09, 11:32
Eu, pelo contrário acordei bem disposto. Fiquei enjoado depois de lêr o comentário da Justinazinha. JÁ CÁ FALTAVA!!!
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Antunes14/09/09, 13:33
Também estou mal disposto. e não percebi muito bem o poema.
Mas está bonito
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Vasco15/09/09, 16:55
Muito Belo
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SALMO 91

1 Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará.
2 Direi do Senhor: Ele é o meu Deus, o meu refúgio, a minha fortaleza, e nele confiarei.
3 Porque ele te livrará do laço do passarinheiro, e da peste perniciosa.
4 Ele te cobrirá com as suas penas, e debaixo das suas asas te confiarás; a sua verdade será o teu escudo e broquel.
5 Não terás medo do terror de noite nem da seta que voa de dia,
6 Nem da peste que anda na escuridão, nem da mortandade que assola ao meio-dia.
7 Mil cairão ao teu lado, e dez mil à tua direita, mas não chegará a ti.
8 Somente com os teus olhos contemplarás, e verás a recompensa dos ímpios.
9 Porque tu, ó Senhor, és o meu refúgio. No Altíssimo fizeste a tua habitação.
10 Nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará à tua tenda.
11 Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos.
12 Eles te sustentarão nas suas mãos, para que não tropeces com o teu pé em pedra.
13 Pisarás o leão e a cobra; calcarás aos pés o filho do leão e a serpente.
14 Porquanto tão encarecidamente me amou, também eu o livrarei; pô-lo-ei em retiro alto, porque conheceu o meu nome.
15 Ele me invocará, e eu lhe responderei; estarei com ele na angústia; dela o retirarei, e o glorificarei.
16 Fartá-lo-ei com longura de dias, e lhe mostrarei a minha salvação.

Bíblia Sagrada

BELA CIDADE

Marina/Ribeira Velha – Estão abrigados multiplos barcos de recreio. Antiga área de carga e de descarga do porto de pesca.

Fortaleza – Foi mandada edificar por D. João III em 1557 e concluída em 1645 por D. João IV, que a considerou a chave principal do Reino pela parte do mar.

Campo da República – A 26 de Abril de 1974, este campo passou a designar-se Campo da República, aquando da libertação dos prisioneiros políticos.

Porto de Areia Sul – Aqui tem o Porto de Areia Sul, com melhores condições para banhistas.

Ermida de Stª. Cruz – Ermida datada do séc. XVIII, foi mandada edificar por António Secare, natural da Ilha de Malta, que terá trabalhado como búzio (mergulhador) durante a operação de resgate dos salvados do navio Espanhol San Pedro de Alcântara, em homenagem às vitimas do naufrágio.

Praia de Supertubos – Uma das praias onde se realiza o Campeonato Mundial de Surf.

Paços de D. Leonor – Há uma história de amor entre D. Leonor e Dom Rodrigo, que é a história de Romeu e Julieta Penichenses. A gruta que foi palco de tão trágico amor mantém, ainda hoje, a memória desta história sendo localmente conhecida por Passos de D. Leonor.

Marco Geodésico – Por baixo daquele Marco Geodésico existe a gruta da Furninha, que remonta aos tempos pré-históricos e que continha vestígios desse mesmo tempo.

Marginal sul – Aqui pode-se reparar que a paisagem muda, ou seja, enquanto na Marginal Norte existem rochas mais altas e escavadas pelo vento, Muros de Pedra Solta mais altos, aqui não há um desgaste tão grande, as pedras são mais lisas e os Muros de Pedra Solta são mais baixos, pois sendo esta zona mais abrigada, não há tantos agentes erosivos como o vento.

Nau dos Corvos – Parece uma Nau cujos únicos tripulantes são os corvos, dai o nome Nau dos corvos. Estava ligada a Peniche mas separou-se quando um pedaço desabou.

Farol Cabo Carvoeiro – O farol do Cabo Carvoeiro localiza-se na ponta mais oriental da Península Ibérica, tendo sido edificado em 1779 pela junta do Comércio sendo um dos mais antigos da costa portuguesa.

Berlenga – O arquipélago das Berlengas é composto por 3 grupos de ilhéus: Berlenga Grande, e recifes adjacentes, Estelas e Farilhões. Alberga espécies endémicas tais como a Arménia Berlenguesis e os Airinhos. Classificada reserva da biosfera. Os ilhéus adjacentes foram consideradas Reserva Natural da Berlenga em 03 de Setembro de 1981. Só há travessias no Verão, porque durante o Inverno a Natureza precisa de se restabelecer. O Farol está batizado com o nome de Duque de Bragança, têm 25 metros de altura e a sua luz em boas condições climatéricas pode chegar a uma distância de 30 milhas.

Cruz dos Remédios – A cruz dos Remédios onde os pescadores costumam, quando saem para a pesca, passar para serem abençoados.

Santuário de Nossa Senhora dos Remédios - Desconhece-se a data de construção deste templo supondo-se todavia que este terá sido edificado provavelmente em data anterior ao séc. XVII. As casas ao redor serviam de apoio à Capela. Moravam aqui o mordomo da Capela, ajudantes e suas famílias. Celebra-se o culto mariano.

Rochas esculpidas (estratificadas) – No lado direito podem observar um espetáculo da Natureza, que são as rochas esculpidas pelos agentes erosivos.

Papôa – Aproveite para visualizar a Península da Papoa, onde existem vestígios de uma erupção vulcânica que terá ocorrido durante o Cretácico (135-65 milhões de anos), e tente localizar ruínas de algumas fortificações. O naufrágio mais célebre da extensa histórica trágico-marítima da costa de Peniche ocorreu a 2 de Fevereiro de 1786 quando o navio espanhol San Pedro de Alcântara naufragou junto aos rochedos da Papôa, no extremo norte da península de Peniche.

Porto de areia – É pouco usado por banhistas, mas mais usado por pescadores.

Reservatório de água de Peniche de Cima (Filtro) – O reservatório de Peniche de Cima, conhecido popularmente como Filtro, foi construído em 1931 com a finalidade de colmatar o problema de água potável da península de Peniche.

Lavadouros – Aqui têm os lavadouros, que agora estão restaurados, que serviu durante muito tempo a população de Peniche! Agora ainda é utilizado, mas mais para tapetes e outras tapeçarias.

Muralha (Portões de Peniche de Cima) – Tinha por fim proteger as populações das incursões corsárias que frequentemente assolavam aquelas paragens quando Peniche era uma ilha.

Monumento a Nossa Senhora da Boa Viagem – Este é o monumento da padroeira dos pescadores. Em Agosto realiza-se em sua homenagem, a grandiosa festa de Peniche, incluída no roteiro das melhores festas e romarias de Portugal. Milhares de pessoas visitam Peniche aquando das festividades, vindas de todas as partes do mundo. A realização da Procissão no Mar é o momento mais alto das festividades. Todos os barcos estão enfeitados com flores, luzes e bandeiras de diversas cores. As embarcações transportam as imagens veneradas na cidade incluindo a da Nossa Senhora da Boa Viagem.

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