Já era tão velhinho
Que à janela, mal assomava
À noite, saía para sentir
De onde o vento soprava
De olhos postos no céu
O seu corpo rodava:
Em jeito de oração
Com os seus botões falava
-Está nortada fresca…!
A rosa-dos-ventos rezava
Temente pelo vendaval
Que tantas vidas ceifava
Logo ao romper da aurora
Ao Cabo Carvoeiro rumava
Sem temor pelo temporal
Sentado na rocha, esperava
As meninas dos seus olhos
Um por um, os barcos contava
-Ah…! Conseguiram! Já passaram!
Então o velho pescador descansava!
-Ah…! Arribaram
Raízes M/Peniche
Que à janela, mal assomava
À noite, saía para sentir
De onde o vento soprava
De olhos postos no céu
O seu corpo rodava:
Em jeito de oração
Com os seus botões falava
-Está nortada fresca…!
A rosa-dos-ventos rezava
Temente pelo vendaval
Que tantas vidas ceifava
Logo ao romper da aurora
Ao Cabo Carvoeiro rumava
Sem temor pelo temporal
Sentado na rocha, esperava
As meninas dos seus olhos
Um por um, os barcos contava
-Ah…! Conseguiram! Já passaram!
Então o velho pescador descansava!
-Ah…! Arribaram
Raízes M/Peniche
Muito bonito.
ResponderEliminarBonita esta emoção, esta ligação ao mar que as gentes de Peniche têm. As tradições estão bem vincadas aqui neste escrito tão bem feito. Raizes da terra tão enraizadas e tão lindas quando as deitamos cá para fora.
ResponderEliminarIsto é dedicado a um pai ou avô! Muito bonito!
ResponderEliminarGostamos muito do mar. Na Nazaré vamos ao sitio para vêr os barcos. O poema está bonito. e não há sitio mais lindo para ver os barcos. Mas o cabo Carvoeiro também é muito bonito.
ResponderEliminarLindo este poema!
ResponderEliminarO poema fala de um homem que se procupa com a chegada dos barcos perante a nortada fresca. O receio do temporal é latente. Pouco importa se é no Cabo Carvoeiro ou no Sítio, que aliás vem à baila por causa da "dor de cotovelo" da dona Justina, aliás passei pela Nazaré, um destes dias, à porta de uma casa de recuperação..., estáva um anúncio. Procura-se Justina! Viva ou MOrta. Eu escolhia uma destas hipóteses mas não vou dizer qual! Corro o risco de ser excluido.
ResponderEliminarFinalmente consegui comentar, já estou aqui às voltas vai pra lá de 3 semanas e ainda não tinha conseguido mas já percebi, temos as letras e só a segunda é que vai. E ainda por cima tive que ir ao supermercado comprar uma frutinha. O poema está muito lindo sim senhor.
ResponderEliminarAcho que também vou começar a escrever é uma emoção ver o meu comentário.
Olá!
ResponderEliminarPronto! Já não bastáva a Justina que agora veio também a Sónia!
ResponderEliminarAlguém percebeu patavina do comentário?
O que é que nós temos a vêr com sua ida ao supermercado?
Eu não comentei mais cedo porque fui à farmácia comprar uma boa dose de paciência!
Comentem o poema! Por favor!
Olá para ti também!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderEliminarSenhor Alberto não se meta com o meu comentário que eu não me meto com os seus eu não lhe pedi opinião nenhuma por isso dispenso obrigado só estava a explicar que não consegui comentar quando quis.
ResponderEliminarFazendo uma radiografia ao poema, podemos dizer que é muito bonito, com muito conteúdo e muito sentido. Esperemos que os outros poetas não se sintam inferiores perante tanta qualidade é que o protagonismo nem sempre é aceite por quem nós julgamos ser. Há por aí muita dor de cotovelo. Porém não é só este site que é bom!!!
ResponderEliminarEste poema está lindo. Não percebo as pessoas. Parece que têm inveja de quem escreve tão bem. Têm inveja também do blogue. Se estas pessoas, que gostam de dizer mal, por acaso têm um blogue, façam por ele e não queiram destruir o que existe de bom. É que essas coisas não se destroem. O que vem do coração para o coração vai e nesse coração fica. As palavras que saiem com objectivo maldoso por aí ficam e pouco eco fazem, fazendo ficar mal a quem as diz. O amor é o sentimento que impulsiona o Homem com H grande.
ResponderEliminarEste Penicheiro Poeta tem muito que se lhe diga.
ResponderEliminarCala-te boca! Este blogue está a incomodar cada vez mais. Por isso é que eu não consigo ficar calado. Grande Carla Andrino que comentas sempre tão bem e construtivamente.
Estás a vêr Justinazinha, eu também faço elogios.
Só que não é a ti!!!
Muito bonito. Venham mais.
ResponderEliminarAi eu adorei este poema. É um espectáculo. O mar faz-me sonhar. Faz-me sentir e adoro vê-lo. Muito bem escrito.
ResponderEliminarAs raizes são mesmo muita loucas. Continua.
ResponderEliminarBué da fixe!!!
Quando me referi ao protagonismo, referia-me à clara liderança do site em relação aos outros de Peniche.
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