terça-feira, 15 de novembro de 2016

A NÃO PERDER!


PODEREMOS SIM!

Poderemos construir. 
Poderemos derrubar.
Com palavras não inusitadas, porque as que o são, esquecemos!
As palavras que magoam, destroem, mas, quase sempre, constroem.
Assim derrubaremos os nossos muros, que muitos tentam, continuadamente, construir, para que a nossa vida, se debata, permanentemente, contra uma barreira e que a isso se reduza!

Paulo Gonçalves

sábado, 15 de outubro de 2016

CAMINHO VERDADE E VIDA (4ª SÉRIE)

32

Por vezes, e são tantas as vezes que tenho medo da prova;
Da prova em que o senhor me coloca nas dificuldades da vida. Do medo que é inerente há minha condição humana. Da dor, da doença, da crueldade humana.
Mas será que deverei agir com medo, quando Deus me comunica constantemente que está por mim e comigo? Quando Deus me prova constantemente que me ama e que nele tudo consigo? Como deverei então agir?
Talvez deixando de lado as coisas terrenas. Deixando Jesus atuar no meu coração através da sua palavra. Aí já é Jesus que vive em mim, sendo que perderei todo e qualquer tipo de medo perante todas as provas da vida.


Paulo Gonçalves

domingo, 18 de setembro de 2016

JESUS

Tive medo! Tu deste-me força.
Chorei! Enxugaste-me as lágrimas.
Perdi o horizonte! Ofereceste-me o céu e o mar.
Perdi a vida! Enviaste a tua brisa refrescante e o teu calor que me reconfortou.
Fiquei só! Preencheste-me a vida com anjos.
Sim! Tu, só tu, Jesus! Recolocaste tudo no seu devido lugar e reparaste toda a minha vida.
Que ternura, Senhor...
Que ternura tiveste comigo!
Paulo Gonçalves

PRAIA DO ABALO


sábado, 6 de agosto de 2016

A MAIS BELA NOITE DE PENICHE


Hoje é dia de Procissão no Mar!
A mais bela noite de Peniche!


Procissão No Mar

Barcos que desfilam no mar
Portadores de graça, beleza e cor
Testemunhas em clamor
Por quem os orienta
Em suas vidas sustenta
A força do amor
E a segurança apascenta.

No sentido de conduzir
Estas vidas, a bom Porto
Tudo, em seu regaço entregam.
Porque Maria é mãe,
E em seu coração navegam.


Paulo Gonçalves

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

FESTA DE NOSSA SENHORA DA BOA VIAGEM


FESTA DE NOSSA SENHORA DA BOA VIAGEM


FESTA DE NOSSA SENHORA DA BOA VIAGEM


FESTA DE NOSSA SENHORA DA BOA VIAGEM


O "ALCATRAZ" DA RIBEIRA


Naquele café de infância
Onde a felicidade senti.
Grandeza mágica de brincadeiras.
Momentos que nunca esqueci
Mar imenso, ribeira velha.
Alegria e sonhos vividos
Farrapos de ternura
Sentimentos nunca esquecidos.
Maresia e liberdade.
Aroma inesquecível.
Do terraço daquele café
Bela Peniche era visível.
 Numa dádiva de fé,
Labutou o pescador
Nesta bela ribeira
Manifestou o seu amor
Maria partia para o mar.
Em beleza que nos apraz!
Como magia, vivi…
Naquele café “Alcatraz”


Paulo Gonçalves

MONSENHOR BASTOS E A FESTA

No final dos anos quarenta, as Festividades em honra de Nossa Senhora da Boa Viagem foram alvo de profundas alterações. Era urgente solidificar as manifestações de fé tão debilitadas e alteradas na sua essência. O incremento imposto pelo Monsenhor Bastos, (Então Padre Bastos), foi essencial na consolidação desta tradição.
O momento da Procissão no Mar foi definitivamente denominado como o mais alto destas festividades. Esta grande e única celebração passou a acontecer anualmente sem interrupções. O apelo a todas as embarcações para participarem nesta grandiosa manifestação de fé, (Única no país), trouxe até nós embarcações de diversos portos, que vinham desfilar juntamente com as nossas. As embarcações eram cuidadosamente enfeitadas com bandeirinhas de papel, de diversas cores. No final esta procissão era engrandecida com um espectacular fogo de Artificio. Maria era assim, grandiosamente enaltecida, através da fé e confiança nela depositada pelos pescadores e população.
Esta procissão tem na sua essência, o marcado cunho pessoal de Monsenhor Bastos.
Salve! Salve estrela-do-mar!


Paulo Gonçalves

sexta-feira, 29 de julho de 2016

Nª SRª DA BOA VIAGEM


MONSENHOR BASTOS


Capitulo 1

No final dos anos 40 o mercado de trabalho, em Portugal, cingia-se às pescas e às atividades do meio rural. O concelho de Peniche não era exceção. As famílias viviam, grande parte delas, mal sustentadas por estas duas atividades económicas. Os apoios sociais eram muito poucos, muito embora a saúde fosse relativamente bem assegurada através das casas do povo rural e dos pescadores.
Vivia-se nesta época, em pleno estado novo, personificado no seu governador supremo, Salazar.
O lema imposto a todos os portugueses era “Deus, Pátria e Família”.
A fortaleza albergava os inúmeros prisioneiros opositores ao regime ditatorial.
A fome e a miséria logravam em ganhar terreno, enquanto o país se desertificava na sua própria miséria. O povo não tinha voz e nesta miséria humana a pátria enriquecia com os produtos provenientes das colónias que este país soube bem explorar.
Ninguém terá classificado tão bem a situação de Peniche como a classificaria o grande Cardeal Cerejeira, perante a vontade do monsenhor Bastos em ir para África. Á sua vontade o Cardeal respondeu; Vais para Peniche!.. Peniche é África às portas de Lisboa.

Informações: Monsenhor Bastos (Homilias), Amigos e Diversos Documentos Paroquiais.

Texto: Paulo Gonçalves

quarta-feira, 20 de julho de 2016

FESTA DE Nª SENHORA DA BOA VIAGEM

Somos um povo que consegue coisas maravilhosas. Quem consegue organizar uma Procissão no Mar, única no nosso país, como a nossa, consegue dar testemunho de um ato de fé belíssimo como este. Tenhamos orgulho nas nossas tradições e que nunca as deixemosmorrer. São a nossa identidade! As farturas? Sim fazem parte, como as pipocas, os churros, os carroceis, a feira, os fogos de artificio, a cultura, a fé, enfim tudo o que nos enriquece e faz parte de nós... e são milhares e milhares os que nos visitam de todas as partes do país e isso não é para qualquer festa e sim para nossa! Muito nossa! Quer se goste ou não! Nós gostamos, e muito!!!

Paulo Gonçalves

sábado, 9 de julho de 2016

quarta-feira, 15 de junho de 2016

CAMINHO VERDADE E VIDA (4ª SÉRIE)

31

Ouvistes o que foi dito; Dizia Jesus no sermão da montanha.
Quantas vezes te oiço senhor, e mesmo assim eu esqueço-me de praticar o que tu me recomendas.
Quantas vezes, na minha atitude, não sou cristão.
Quantas vezes, o meu receio, a minha fragilidade, as minhas trevas são superiores e comandam as minhas atitudes.
Perdoa-me senhor, porque não sou como me aconselhas, porque me esqueço das tuas palavras mesmo sabendo que acabas por repeti-las consecutivamente e que nunca deixas de me aconselhar.
Permite senhor que abra cada vez mais o meu frágil coração à tua palavra, para que ela atue sobre mim e isso se faça segundo a tua vontade e não a minha.
Quantas vezes já me provaste que isso é possível e que nesses momentos sou um vencedor em ti.
Obrigado Jesus, por me fazeres saber que nunca desistes de mim e que para ti não serei uma causa perdida pois tu, e só tu, me podes salvar!


Paulo Gonçalves

terça-feira, 24 de maio de 2016

CAMINHO VERDADE E VIDA (4ª SÉRIE)

30
Para Nós

Penso muitas vezes, Senhor!
Num mundo em que cada um saiba viver em respeito!
Pelo próximo, por si mesmo.
Que cada um saiba viver em amor!
Ao próximo, a si mesmo.
Que cada um valorize a liberdade!
A do próximo e a sua.
Que a linha da sua vida não seja pisar a linha da vida do outro.
Que a sua prosperidade não seja à custa de alguém.
Que cada vida se construa em conjunto.
Que cada um saiba valorizar, construir e oferecer.
Que a família seja o sustentáculo de si mesmo…E que nela estejam contidos os ensinamentos do filho de Deus, a luz que combate as trevas e se leva ao mundo.
Que nada se perca, que tudo se construa e transforme.
Que a tua conversão seja um novo caminho.
Tu tens tudo para dar, por isso não percas tempo.
Voa, voa com o vento!
                                                                                


       Paulo Gonçalves 

domingo, 22 de maio de 2016

MONUMENTAL BELEZA DE PENICHE


RECORDANDO...


Lembro com muita saudade, os momentos da minha infância. As brincadeiras, os sonhos e os locais. Habitei num local que se apelidava e ainda hoje assim se apelida de “Alto da Boneca”. Vivi aí numa altura em que a maioria do espaço, envolvente á minha casa, era constituída por fazendas e amplos campos que se cobriam de flores campestres. No verão, estendia-se para sul e para norte, um manto vermelho que era formado pelas Papoilas. No Inverno esta cor era substituída pelo amarelo das flores Vinagreiras, cujos troncos, eu gostava de mastigar para sentir o seu sabor amargo. Os suaves aromas que permaneciam no ar, ainda hoje estão gravados na minha memória. Lembro que brincava às escondidas e que corria por ali juntamente com os meus amigos. Sensação de grande liberdade e de que o mundo era meu, era o que eu sentia nestes momentos de Sábados que me traziam grande felicidade e leveza, esta leveza, da qual, tenho tanta saudade.

Paulo Gonçalves 

quinta-feira, 19 de maio de 2016

CAMINHO VERDADE E VIDA (4ª SÉRIE)

29

“Mês de Maria”
Como ficamos nós perante o exemplo de Maria?
Maria disse sim de coração completamente aberto ao projeto de Deus e quanto questionada pelo anjo simplesmente aceitou dizendo; “Eis a serva do senhor, faça-se em mim, segundo a tua palavra”. Como é maravilhosa esta aceitação sem reservas. Como serve de exemplo para mim e para todos nós.
Ajuda-nos Maria a aceitarmos, tal como tu aceitaste. Intercede junto do teu filho, Jesus, para que o nosso coração se abra à tua palavra e a saibamos acolher nos nossos corações. Só assim poderemos experimentar um pouquinho do céu e experimentar também a nossa ressurreição em plena vida terrena.


Paulo Gonçalves

segunda-feira, 16 de maio de 2016

E POR FALAR...

Na vida, vamos adicionando momentos e vivências. Com o avançar da idade, acumulamos várias recordações. Penosos se tornam, os lugares onde antes nos sentimos felizes. Outrora, doces sabores transformados agora em amargura. 
Tudo muda! Hoje poderemos encontrar escombros onde antes se erguiam casas. Velharias onde reinava a jovialidade arquitetônica e desolação onde existia vida. Será mesmo assim? Será saudade ou será a nossa perspectiva versus sensibilidade, de sentir e ver o mundo, que muda?


Paulo Gonçalves

quinta-feira, 12 de maio de 2016

ERAM TRÊS PASTORINHOS

Sentava-me eu, muitas vezes, nos meus tempos de infância, no humilde sofá daquela digna sala pertença da minha casa, a ver televisão. As imagens que nos chegavam eram de apenas duas cores e nem sempre a televisão abria as suas emissões durante o dia. A economia do país e a sua evolução tecnológica, a mais não permitia. Quando se ligava a televisão em pleno dia já sentíamos que algo de especial acontecia no país. Esta situação acontecia nos dias 13 de Maio e 13 de Outubro aquando das transmissões das peregrinações. Ali estava eu a assistir, juntamente com a minha mãe e recordo que me emocionava sem perceber muito bem porquê. Lembro também que questionava a minha mãe acerca de muitos espetos que aguçavam a minha curiosidade em relação ao que se estava a passar em Fátima. E foi assim num desses dias.
Tinha acabado de tomar o pequeno-almoço e sabia que a transmissão em direto de Fátima ia acontecer, por esse motivo, apressadamente, dirigi-me para a sala. A minha mãe seguiu-me as pisadas. Pouco depois de ter ligado a televisão a transmissão em direto começou.
- Mãe por que motivo isto dá na televisão? – Questionei.
- Olha filho isto dá na televisão porque em Fátima, apareceu a Nossa Senhora.
- Apareceu?
- Sim apareceu.
- Mãe, porque é que a Nossa Senhora apareceu?
- Porque trazia uma mensagem de Nosso Senhor.
- Que mensagem era essa?
- Era uma mensagem que os homens deveriam cumprir.
- E porquê?
- Porque era uma mensagem de amor.
Aquela explicação não me deixou completamente esclarecido e por isso voltei a interrogar a minha mãe que denotava já, algum cansaço por permanentemente lhe desviar a atenção acerca do que se passava na televisão.
- E a Nossa Senhora comunicou a mensagem a quem?
- A três meninos muito pobrezinhos.
- Quem eram?
- Eram três pastorinhos!
- E só eles é que viram a Nossa Senhora?
- Sim, mas no último dia das aparições houve um milagre testemunhado pelas pessoas que estavam em Fátima. Por isso eles celebram sempre os dias em que Nossa Senhora Apareceu.
Aquelas explicações e a emoção que sentia ao assistir a estas celebrações aguçavam ainda mais a minha curiosidade em relação às aparições de Fátima. Hoje percebo de uma forma mais aprofundada tudo o que se passou e concretizou historicamente, facto que lhes dá outro sentido e entendimento. A mensagem da qual Nossa Senhora era portadora era de facto, de amor e continua atual, sendo digna da sua celebração, prova viva da sua importância para toda a humanidade. Nossa Senhora porta do céu, porta do amor e que por isso mesmo nos conduz a Nosso Senhor.
Tal como o Natal, a Páscoa, as Festas em honra de Nossa Senhora da Boa Viagem, também Fátima, mexeu muito comigo e ajudou, através do fenómeno, da mensagem e da sua concretização em termos históricos, a fortificar e solidificar a fé e confiança que deposito nesse meu senhor, gerador da minha existência e eterno amigo que é Jesus Cristo.


Paulo Gonçalves

sábado, 7 de maio de 2016

EUTANÁSIA


Olhava constantemente para as janelas daquele quarto de hospital. A chuva insistentemente batia contra os vidros não lhe trazendo respostas. A dor continuava a dilacerar-lhe a alma. Já passara um Mês desde aquele fatídico dia em que seu filho sofrera um trágico acidente que lhe roubara tudo. Olhava para o seu filho que permanecia estático e ligado àquela maldita maquina que o mantinha vivo. As lágrimas teimavam em rolar-lhe no rosto. Tudo se desmoronara. Também tinha perdido a mulher e a vida revestia-se de uma dureza impar.
Tinha chegado o dia de tomar uma decisão. Recordava a conversa que tivera com o médico e o seu coração não poderia estar mais apertado.

“- Senhor João, lamento muito mas não podemos fazer muito mais.
 - Não posso crer doutor! Não me diga uma coisa dessas!
 - O seu filho está em estado puramente vegetativo. Não podemos fazer mais nada.
 - Não pode ser! Não pode ser!
 - Tenha calma. Neste momento vamos mantê-lo vivo. Dentro de um mês falamos.”

O mês tinha passado e chegara o dia de tomar uma decisão. Tinha passado todo este tempo em oração e não vira qualquer sinal de recuperação do seu filho. A dúvida e a dor permaneciam e interrogavam-lhe constantemente; manter ou não manter a vida?
Prolongar ou não prolongar o sofrimento do seu filho? Os seus pensamentos foram interrompidos pela chegada do médico.
- Então senhor João? Temos que conversar.
- Diga doutor, mas diga algo que me anime.
- Não posso! Não posso! Temos que tomar uma decisão. O seu filho está a sofrer e não vai sobreviver, ele está em puro estado vegetativo. Lamento, lamento muito! Mas aconselho a desligar as máquinas que o ligam à vida que já não é!
- Doutor parece-me que um destes dias lhe vi mexer um dedo da mão.
- Impossível! Por favor tem que ser realista. Não adianta e isto é o que de melhor pode fazer pelo seu filho. Acredite, ele agradece!
O choro compulsivo e forte apoderou-se de si. Olhou para uma imagem de Nossa Senhora de Fátima e interrogou-a:
- E tu?! Porque não fazes nada!?
Em seguida olhou para as suas mãos que seguravam um terço, já tão seu companheiro e implorou;
- Meu Deus, ajuda-me!
O médico, emocionado voltou a insistir.
- Senhor João, não se desgaste mais. Não podemos fazer nada. É uma situação irreversível. Sei o que estou a dizer. É urgente para o seu filho e para si que mude a página. Já basta de sofrimento.
Olhou cheio de amor, fixamente para o seu filho e de novo para a imagem de Nossa Senhora de Fátima ao mesmo tempo que apertava o terço em suas mãos.
- Já tomei uma decisão!
O médico suspirou de alívio.
- Vamos então desligar?
- Nada disso! Não vou matar o meu filho! Entrego essa decisão nas mãos de Deus!
O médico, surpreendido e algo desiludido, respeitou a vontade do pai.

Cinco anos depois
“Testemunho de um pai feliz”.
Quanto me sinto feliz por ter tomado aquela decisão. Na hora em que apertava o terço foi o que senti que fez com que a tomasse. Duas semanas após a decisão, o meu filho começou a mexer os dedos, contrariando todas as previsões. De imediato começou a fisioterapia e hoje fala, já anda e faz uma vida normal. Faltam apenas pequenas correcções a alguns movimentos.
O meu filho é-me muito grato por lhe ter salvado a vida. O médico perguntou-me o que me fez tomar aquela milagrosa decisão pois resultou numa cura sem explicação. Eu respondi-lhe:
Naquele momento aceitei e entreguei tudo nas mãos de Deus, a partir daí a obra foi dele.
No entanto, nele eu confiei e comprovou-se todo o seu amor pois soube dar-me o discernimento para não tomar a decisão mais fácil e perceber que a vida é-nos oferecida e que sobre ela não temos qualquer poder.
Não escolhemos nascer. Não escolhemos morrer e nem sequer num simples cabelo branco que vem, temos qualquer tipo de decisão. A vida é um bem precioso e nela está contido o amor que o pai tem por nós. Acabar com a vida é matar o amor que o Pai tem por nós!

Conto criado por mim e baseado numa história real.


Paulo Gonçalves

PENICHE DATAS E TRADIÇÕES

Capitulo 7


A queda do regime ditatorial em 25 de Abril de 1974 deu origem à libertação dos presos políticos que ocupavam a cadeia. Esta libertação ocorreu em 27 de Abril desse mesmo ano.
Fonte de Investigação: Livro de Luís Correia Peixoto (100 Anos Através da Fotografia).


Paulo Gonçalves

sexta-feira, 29 de abril de 2016

CAMINHO VERDADE E VIDA

Hoje, pela manhã, abri, como habitualmente, a janela do meu quarto. De imediato entrou a brisa refrescante da manhã. O sol inundava de claridade toda a rua. Olhei para o azul do céu e pareceu-me que o sofrimento da minha vida terrena não fazia sentido. Naquele momento, Jesus oferecia-me o seu bom dia.
Senhor! Ajuda-me a aceitar a tua vontade, a reconhecer todo o bem que me ofereces todos os dias e em todas as coisas. Só deste modo conseguirei seguir sem medo e confiante que tu me agarraste e colocaste no teu colo para a teu lado seguir.


Paulo Gonçalves

segunda-feira, 4 de abril de 2016

TOME NOTA


"Você quer ser feliz por um instante? Vingue-se. Você quer ser feliz para sempre? Perdoe." 

(Tertuliano)

PROVÉRBIOS POPULARES

"Abril chuvoso, Maio ventoso e Junho amoroso, fazem um ano formoso"
Quer isto dizer que o ano correrá bem sobre todas as perspectivas quer na agricultura, no mar e nas estações. 

QUE BELO É PENICHE!


E POR FALAR...

Encontramos, nos bairros sociais, pessoas que vivem abaixo do limiar de pobreza. É frequente encontrar alguns vizinhos mais novos que auxiliam os mais idosos, de capacidades mais limitadas e com menores recursos, através da entrega de uma sopa ou de uma ou outra refeição. Aqui encontramos o teu reino senhor!
A caridade é cada vez mais necessária pois Jesus está no rosto de cada um. Ensina-me senhor, a reconhecer-te. Ensina-me senhor a encontrar-te pois só assim serei conhecedor do teu reino e poder aspirar à salvação.


Paulo Gonçalves

VIDA


Tenho para mim.
Que esta vida prega partidas.
Levanto-me e caio
Por ruelas escondidas.

Suplício que teima em descer.
Dos meus olhos vai rolando.
Pudera eu não ter…
Este suplício murmurando.

Os sons que a mim chegam,
Oriundos de terras distantes.
Conduzem o meu imaginário
A um vale de ilusões errantes.

Cheio de pedras, meu caminho.
Seguindo em contornos desabridos.
Pelas mágoas da minha vida.
Vou ficando sem sentidos!


Paulo Gonçalves

HOMENAGEM AO PESCADOR

O humilde pescador
Com dignidade e amor
Honra a sua profissão
Faz da pesca a sua arte
E em qualquer barco parte
Pescando o peixe, seu pão.

Deixa a família e o lar
E vai para a faina do mar
Cheio de esperança e coragem
Pesca ao sabor da maré
Rezando com muita fé
À Senhora da Boa Viagem

Quando termina a pescaria
Numa grande euforia
Regressa ao cais de partida
Tem a família no coração
Na alma a convicção
Que o mar é a sua vida

Com os anos passando
À reforma vai chegando
E recorda com saudade
Nas águas do mar pescou
E em terra gravou
Toda a sua felicidade.


Lucília Gaspar

MOMENTOS...

Que saudades sinto, quando me lembro dos quintais e fazendas que existiam por trás da minha casa que se situava na rua de S. Vicente, em Peniche de Cima. Quando soprava o vento Norte ouvia o barulho do mar. As canas que faziam corrente de proteção entre fazendas, balbuciavam energicamente ao sabor do vento. Na cozinha ouvia, junto à porta e na chaminé, o vento, e este barulho era mágico. Durante o dia passeava-me por uma das fazendas que pertencia a uma tia do meu pai. Esta fazenda era detentora de muitas árvores de fruta; Pereiras, Nespereiras e uma Figueira que frutificava uns figos muito doces. Cheguei a passar mal por comer tantos.
A tia do meu pai tinha ainda, semeadas, batatas, cenouras, couves e todo o tipo legumes. Fazia ainda, criação de galinhas e coelhos.

Tantas brincadeiras, tantos sonhos, coisas tão simples que me fazem sentir saudades até do barulho daquele vento que ouvia na cozinha quando jantava, numa normal noite de Inverno.

Paulo Gonçalves

ANIVERSÁRIO PENICHE LIVRE

7 ANOS DE BLOGUE
PARABÉNS PENICHE LIVRE

sábado, 2 de abril de 2016

PENICHE, DATAS E TRADIÇÕES

Capitulo 6

A Fortaleza de Peniche sofre, em 1932, uma “Recaída Histórica” passando a ser utilizada como cadeia de presos políticos adversários da ditadura do Estado Novo.
Fonte de Investigação: Livro de Luís Correia Peixoto (100 Anos Através da Fotografia).


Paulo Gonçalves

quarta-feira, 30 de março de 2016

CAMINHO VERDADE E VIDA (4ª SÉRIE)

28

Quando Jesus ressuscitado apareceu aos apóstolos disse: A paz esteja convosco, e repetiu; A paz esteja convosco! Esta paz é a certeza de que ele está sempre comigo, ainda que não o veja, oiça, ou sinta, por isso nada me terá que inquietar. Se é assim, por que motivo, diversas vezes, me encontro tão ambicioso e cheio de mim?
Enche-me senhor, da tua presença! Abre o meu coração, para que nele encontre espaço para ti, deixando de lado o que me perturba e impede a verdadeira felicidade que só tu tens para me oferecer.

Paulo Gonçalves