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"MÁGICA MARESIA"
Algures num país, existem aldeias e vilas com costumes completamente diferentes dos instituídos antigamente e pelo Cristianismo. Práticas que se foram impondo com a chegada de um outro regime fundamentalista. Todas as famílias têm uma tradição muito prática; os filhos ficam com os pais, cuidando sempre deles na sua velhice, no entanto se um deles atinge a idade dos noventa anos cabe ao filho comprar uma manta muito quentinha, oferece-la ao pai ou à mãe e uma marmita de comida. Em seguida os filhos e netos despedem-se, sendo o mais velho encarregado de levar o seu pai/mãe a uma montanha completamente isolada, local onde de noite os lobos atacam, acabando assim com a vida dos pais inúteis e velhinhos.
Moammar tinha tido um dia difícil, a tristeza cobria-lhe o rosto, as lágrimas teimavam em cair dos seus olhos. Tinha chegado o dia de abandonar a sua mãe e saltavam-lhe as lembranças do passado. Os momentos de brincadeiras, de ternura, de carinhos. As comidas que a sua mãe tão bem confeccionava. Os braços quentes de sua querida mãe que o aqueciam nas frias noites de Inverno.
Encheu-se de coragem, entrou numa conhecida loja e pediu;
- Bom dia John. Quero o manto mais caro e quente que aí tiveres.
- Então, vais livrar-te do peso?
- Sim. Respondeu com a voz embargada.
- Então homem, que é isso? Devias estar contente e ela também.
- Sim, estou!
O comerciante colocou no balcão um manto de lã de diversas cores e bem espesso.
- Ora aqui está! Uma peça única! A melhor e mais cara que tenho!
- Muito bem. Levo esse! - Respondeu.
Saiu da loja com um amargo de boca que lhe corrompia a alma. Nem que o Sol brilhasse com toda a força o conseguiria aquecer.
Ao chegar a casa o coração parecia querer saltar-lhe da boca. Leon, sua esposa, veio ao seu encontro;
- Moammar, tenho a marmita pronta.
-Onde está a minha mãe?
-Ali, junto à janela. Está a fazer algo que não quis mostrar. Como é o seu último dia respeitei.
Moammar viu sua mãe sentada numa cadeira fazendo algo com lãs e agulhas.
Aproximou-se lentamente, passo ante passo e com um grande constrangimento conseguiu falar;
- Mãe. Comprei o melhor manto para si.
- Sim filho? Que bom!
Eu também estou a fazer este, é quentinho, tem muita qualidade, está a levar a melhor lã.
- E para que serve?
- Vou oferece-lo ao meu neto Rafik.
- Ora mãe, para que é que o Rafik quer um manto desses?
- Meu filho, para te oferecer a ti.
- Oferecer?! A mim?!
- Sim filho, para quando chegar o dia de seres abandonado! Assim nesse teu último dia, olhando para este manto vais lembrar-te da tua mãe. Sentirás menos frio quando estiveres sozinho e sentires próxima a tua morte.
Sentiu uma grande dor que lhe trespassou a alma, as lágrimas rolaram pelo rosto.
Algo estava errado, tinha recebido tanto amor e amor com amor se paga. As regras, as leis e os argumentos do homem falham. O princípio do amor não é assim tão difícil de entender. O homem, na sua condição humana é que tem dificuldade em o aplicar. Talvez caminhando mais, talvez amando mais, talvez...
MALULA, Síria – Elias ainda se lembra das velhas pessoas de sua aldeia síria falando apenas o aramaico, a língua de Jesus. Naquela época, o vilarejo, ligado à capital Damasco apenas através de uma longa e cansativa viagem de camioneta pelas montanhas, era quase que inteiramente cristão, um vestígio de um antigo e diversificado Oriente Médio que existia antes da chegada do Islamismo.
História criada por mim, baseada num dado histórico real.
Os nomes são fictícios e o País não está identificado mas existem vários onde é aplicada esta tradição, embora rara e em algumas aldeias rurais.
Paulo Gonçalves.
Tenho conhecimento desta dura tradição praticada em mais que um país.
ResponderEliminarEstou impressionada com este magnífico conto. Isto é uma aprendizagem a nível de culturas e de formação pessoal. É impressionante a forma como está escrito, grande escritor que mais uma vez me comoveu. Está mais que extraordinário, grande conteúdo e de facto duvido que alguém fique indiferente. Um grande, mesmo grande aplauso para ti, para a tua imaginação e para esta nova rubrica que, sem dúvida vai ser um sucesso. Mais uma aposta ganha neste Peniche Livre.
É no mínimo impressionante este brilhante relato. Eu estou estupefacto. Tu escreves mesmo bem e de uma forma muito pouco comum. Não considero nada fácil conseguir escrever como tu escreves nos mais variados registos. Poesia, Eventos, Documentos, História e Contos.
ResponderEliminarGrande talento transmitido neste conto genial e volto a dizer GENIAL. Adorei. Até me levou às lágrimas. Esta é uma tradição que ainda é praticada mas de forma muito rara e consentida.
É uma prática usada nos meios rurais de alguns países Islâmicos. Só sei dizer que estás, mais uma vez de parabéns e isto de forma muito clara e impressionante.
Que grandioso livro tu escreverias. Estamos a perder um grande valor. Não devíamos ser impedidos de ter acesso a ele. Isto está de uma maneira que nem tenho palavras. Adorei.
ResponderEliminarPARABÉNS
Tenho neste momento um pensamento meu. O que será que te move para escrever desta maneira? Divinamente bem, não tenho palavras. Pareceu-me estar a ler algo de um grande escritor. Sobram emoções para as parcas palavras que te direi face a estes conteúdos que me deixam impressionada. Como é óbvio não poderei deixar de passar por aqui pois sei que me esperam grandes momentos de leitura.
ResponderEliminarNão sei se já repararam nesta mensagem que aqui está. Pode parecer violenta mas não deixa de ser uma forte chamada de atenção para a falta de valores. Já nem digo familiares e sim humanos. Perdem-se sentimentos, laços, amor e coloca-se em causa a verdadeira necessidade das pessoas, tratando-as como se máquinas fossem. Ninguém merece ser deitado fora por nenhum motivo. Está vivo, é filho de Deus. Jesus nunca excluiu ninguém, e nem cabe ao homem findar uma vida. Este conto tocou-me profundamente, e tocou-me ainda mais porque tem um fundo de verdade mas sei também que tem um fundo evangelizador introduzido por quem, com muita sabedoria o escreveu, para mim com a mão de Deus e isso faz dele esplendoroso. Já passei pela vida por muitos anos sentidos e hoje senti uma emoção pela grande bofetada humana oferecida aqui. Neste conto o homem é confrontado com o seu próprio eu e imperfeição egoísta. Para mim é um épico. Parabéns meu cristão com C bem grande. Faço uma promessa, não esquecerei de passar por aqui.
ResponderEliminarQuanta emoção sentida ao ler este conto. Fez-me chorar, não sabia da existência desta triste tradição.
ResponderEliminarLamentavelmente existe e fui transportada brilhantemente para esta história bem inteligente e com um fundo de verdade. Muito bem descrito e está lindíssimo.
Afinau o manto é mesmo uindo!
ResponderEliminarEstou impressionado com esta história. Está brilhante, fabulosa e inteligente.
ResponderEliminarUm livro de contos teu, seria de certeza comprado por mim. Por este já posso imaginar os outros. Grande trabalho. Um grande bravo.
Muito bonito. Gostei mesmo muito. Parece um filme.
ResponderEliminarQue imensidão tu viste e a que imensidão nos transportaste. Estou deslumbrado, já li o conto por diversas vezes e já o imprimi para o guardar. Está lindo! Parabéns !
ResponderEliminarGrande imaginação, poxa cara cê é demais. Onde foi buscar uma história dessas?
ResponderEliminarUm grande bravo para tu rapaz! Amei! Me fez chorar. Vem escrever pró Brasil, cara.
Eu nem acredito que existam pessoas capazes disto. Ai crede! Tou chocada.
ResponderEliminarSó sei dizer uma coisa. Sinto-me pequena perante uma obra destas. Eu adoro escrever e até achava que tinha imaginação. Perante uma obra destas, verifico que jamais conseguiria escrever uma coisa assim. QUE IMAGINAÇÃO! Meu Deus, eu já li e reli e adorei. Adorei mesmo! Não tenho palavras. Parece que fiquei vazia de ideias. Até chorei.
ResponderEliminarMuitas pessoas poderão achar muito violenta esta tradição, mas nos meios onde estão enraizadas estas práticas fundamentalistas e bem mais graves, é muito comum. Tenho uma vincada ideia que certos povos vivem a ilusão e não medem consequências. Estive dois meses no Iraque por força da minha profissão e verifiquei situações de verdadeiro terror. Uma tradição horrenda e que me deixou horrorizado é a de colocar granadas nas suas próprias roupas e caminhar com elas. Estes homens bomba podem accioná-las quando entenderem matando-se a si e aos outros.
ResponderEliminarLindo e forte.
ResponderEliminarNunca pensei que fosse assim.
ResponderEliminarMas está bonito.
ResponderEliminarMuito bonito. Bela lição de vida.
ResponderEliminarEstreia e que estreia. Afinal, Sr. anónimo, este manto não é chinês. Trata-se de uma história bem forte e muito bem contada. Mais um grande trabalho, este sendo uma novidade recomenda-se. Dura tradição, muito bem contada e imaginada. Grande escritor o autor deste blogue.
ResponderEliminarTenho visto muitas coisas escritas neste blogue. Por diversas vezes me tocaram e despertaram a atenção. Tem tido muita qualidade mas este conto, para mim está sublime e forte. Penso que tens uma lucidez e translucidez para escrever que mal posso esperar por mais contos teus.
ResponderEliminarPrendeu-me até ao fim. Como seria bom um livro feito com a tua imaginação, tão do nosso tempo e quotidiano. Um grande parabéns. Mais que merecido.
Um final surpresa a culminar num conto fantasticamente bem pensado.
ResponderEliminarNão consegui descolar os olhos. Chocante, emocionante e fazendo parar o coração.
Arrepiante.
ResponderEliminarGostei muito.
ResponderEliminarÉ cum raio de tradição Carago! Se fosse viver para lá não levava os meus filhos.
ResponderEliminarEu lá queria saber da manta? Cum raio!
Vou convidar a minha sogra a visitar este país.
ResponderEliminarMeu Deus! Senti um aperto no coração. Longe de imaginar um conto assim.
ResponderEliminarQuando anunciaram pensei; deve estar relacionado com Nª SRª, com o escapúlario, ou com um cobertor qualquer e com uma lembrança de infância. Ao lê-lo senti uma forte emoção e um sentimento completamente diferente ao esperado. Vai ser um sucesso, muito embora tenha ficado muito triste ao ponto de chorar porque me fez lembrar a minha mãe já falecida.
Grande momento revelação e de qualidade neste magnifico blogue.
ResponderEliminarAdorei.
Faustina. O meu nome é Ambrósia Faustina.
ResponderEliminarAmbrósia porque o meu marido é o Ambrósio e Faustina de nome próprio.
Agradecia respeito pelo meu nome.
Adorei o conto. Muito forte e profundo.
Muito bem escrito. Grande história.
ResponderEliminarUm suplemento bem forte dado a este blogue já tão rico de cultura e valor.
ResponderEliminarEste conto faz com que tomemos conhecimento de mais um dado histórico propagado por uma religião ou movimento fundamentalista. Valores trocados e práticas que resultam em violência e abandono humano. Um choque espiritual e humano, um conto com tudo para nos fazer pensar acerca dos valores humanos. Muito bem pensado e bastante inteligente. Grande conto este Manto.
Sim senhor não é um manto chinês. É muito uindo. É de uouvar coisas assim. Tão xeber?
ResponderEliminarNunca pensei que fosse assim. Grande conto.
ResponderEliminarSim senhor.É impressionante este conto.
ResponderEliminarUma grande surpresa. Este conto foi uma grande surpresa para todos. Ninguém podia imaginar uma história destas. Grande momento. Grande surpresa.
ResponderEliminarIsto vai ser sucesso.
ResponderEliminarGrandioso.
ResponderEliminarÚnico e profundo. Sem palavras.
ResponderEliminarBelo e inteligente.
ResponderEliminarFui apanhado de surpresa.
Uma história muito bem feita, narrada e descrita.
ResponderEliminarUma maneira muito especial de contar e escrever.
Viver um conto desta maneira é ser transportado para uma realidade bem dura. Está divinalmente escrito. Perfeito.
Grande marca de escritor. Bom escritor. Dá gosto.
Um livro de sonho real bonito perfeito.
ResponderEliminarEscreve mais.
Grande momento de leitura.
ResponderEliminarQue conto fantásticamente bem escrito. Belo e com muito suspense. Fiquei com o coração nas mãos.
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarQue belo conto.
ResponderEliminarAi carago esta noite nem vou dormir como deve ser por causa deste conto.
ResponderEliminarGrande história. Parabéns.
ResponderEliminarMuito impressionante este conto. Muito bem escrito. Grande imaginação, as palavras falam por si.
ResponderEliminarQue bons momentos os deste blog. Parabéns.
Que conto. Eu nã podia imaginar.
ResponderEliminarMuito bom.
Que tradição horrenda.
ResponderEliminarMuito bem escrito, muito bem pensado na sua mensagem. Grande bofetada humana.
Muito bom.
ResponderEliminarEna meu! Ganda Conto.
ResponderEliminarGrande! Profundo! Muito bem escrito! Muito bem pensado!
ResponderEliminarJá repararam na quantidade e qualidade de coisas escritas que estão neste site? Quantas memórias? Quantos momentos? Quantos sentimentos? Quantas emoções? Inprimindo tudo, daria um enormissimo portefólio. Muito raramente um blogue acumula em tão pouco tempo tanta matéria. A qualidade sempre alta e em crescendo. Este "Manto" é prova disso. Fica aqui mais que provado que quem escreve aqui sabe muito bem escrever e tem muita imaginação. Isto seguramente daria um filme. O certo é que me cativou e me fez passear pelo blogue pela primeira vez e adicionei-o aos meus favoritos. Parabéns e votos de sucesso.
ResponderEliminarQue conto magnifico.
ResponderEliminarBem pensado é uma pena não viver neste país.
ResponderEliminarCuidava da minha sogrinha no último mês e enviava-a para a montanha. Juntamente com ela a sua filhinha querida. Ai como dói!
Ai sogrinha, sogrinha, toma lá o mantinho para seres comida pelo lobinho. Isto era bom demais.
ResponderEliminarQue grandiosa história. Que imaginação!
ResponderEliminarTambém acho. Que imaginação!
ResponderEliminarNão admira o sucesso olhem para o contador online. Estão 11 pessoas. Grande manto.
ResponderEliminarEstou pasma. É triste, mas é um belo trabalho.
ResponderEliminarQue grande história
ResponderEliminarEste é um belissimo conto.Que pessoas tão sem cultura que comentam aqui. (ALGUMAS)
ResponderEliminarGrande conto.
ResponderEliminarSem desvirtuar este grande conto, fazia o mesmo à minha sogrinha.
ResponderEliminarMuito bom.
ResponderEliminarBeleza de conto.
ResponderEliminarAo ler este conto não pude deixar de me sentir curioso em relação ao resto do blogue Peniche Livre. Sendo a primeira vez que por aqui passei, senti muita curiosidade por esmiuçar o que move alguém a escrever algo de tão impressionante. Fiz um tour pelo blogue e fiquei petrificado com tanta coisa tão boa. Pelo que vi está inserido no directório de blogues o que me comprova o que senti. Gostei muito de tudo o que vi. Está um blogue com muita qualidade e pronto a competir com os melhores. Quanto ao Manto, que bela maneira de começar esta mágica maresia. Que conto extraordinário, prendeu-me até ao fim suspenso de mim mesmo. Está demais, parece de um grande escritor.
ResponderEliminarEstá fantástico, grandioso conto, prendeu-me do inicio ao fim.
ResponderEliminarUm grande conto e tenho certeza que os próximos assim serão.
ResponderEliminarFinalmente descobri quem é este Paulo de Peniche.
ResponderEliminarAndei com ele no 7º e 8º ano de escolaridade. A lina é que me disse.
Punha a turma ajojada quando lia para todos. O rapaz lia e escrevia sobre tudo e sempre bem. Era um barra em Português e lembro-me de estudar na casa dele pois eu tinha dificuldades e ele tinha sempre cincos a Português. E sou o João Nuno e presentemente vivo e trabalho em Lisboa. Se não te lembrares morava por trás da Igreja de Nª Srª da Conceicão. Este é um conto à tua medida, casos de vida imaginários são e o seu forte. Lembro de um sobre a toxicodependência que lhe valeu um excelente. E de eu sonhar escrever assim. Enfim hoje trabalho num hiper e estou bem. Estás de parabéns pelo teu blogue, vou andar por aqui e sei que estás nas tuas quintas e ainda por cima com coisas de Deus que sei que te fascinam. Força!
Tinha que ser sucesso. Está demais e muito original.
ResponderEliminarGrande conto.
ResponderEliminarA minha familia atirou-me aos lobos naquela montanha. Só que eu nem sequer tive direito a marmita nem manto. A minha vida seria muito bem contada por ti. Gostaria de te enviar e construias a história. Alguém leu comigo o conto e me dizia. Isto era o que o teu namorado precisava. Eu disse; ainda que maltratado eu não o faria. Continuo a amá-lo e só queria ser feliz com ele!
ResponderEliminarDesculpa esqueci-me. O teu conto está fenomenal. Nós não temos esta tradição mas não estamos assim tão longe dela. Tratamos muito mal as pessoas. Muito longe destes belos valores aqui tão bem apregoados.
ResponderEliminarEste conto está muito bem escrito mas deixou-me muito triste.
ResponderEliminarE um conto com algo de muito especial. A mensagem.
ResponderEliminarQue história meu Deus. Que imaginação. Que interligação com o ser humano.
ResponderEliminarUi!!! Que manto. Vale a pena ler!
ResponderEliminarEstou impressionada. Muito impressionada. Tem que ser muito bom para me deixar assim.
ResponderEliminarGente como tá dificil comentar. Tem muita gente ao mesmo tempo.
ResponderEliminarO conto tá demais.
Tem mais de uma hora que comentei e ainda não entrou vou repetir. Tem muito pessoal.
ResponderEliminarTá demais esse conto gente que tradição horrenda.
Muita qualidade é so o que posso dizer.
ResponderEliminarMuito profundo e por isso quero deixar o meu comentário pois mesmo que diga pouco sempre dá uma força para quem escreve e merece uma força. Está um espectáculo.
ResponderEliminarMuito bonito.
ResponderEliminarEu não tenho palavras para uma coisa tão bem pensada. é muito emocionante.
ResponderEliminarTenho tido dificuldade em comentar mas não posso deixar de o fazer. Este conto está demais. Fez-me chorar e lembrar-me da minha querida mãe. Meu Deus o que não daria para te-la aqui. Este conto tocou-me muito profundamente eu nem tenho palavras para este desempenho e trabalho. PARABÉNS. CONTINUA. NUNCA DEIXAS DE FAZER ESTAS COISAS POIS SÃO TÃO BONITAS.
ResponderEliminarGrande momento de magia e maresia vinda de Peniche.
ResponderEliminarCarede vi-me grega pa cementar a justina já me tinha dito que ere compli mas o conto tá benite.
ResponderEliminará pá o que fasem a pessoas é presise ter lata.
Mais uma era só o que faltava. O conto está muito bom eu gostei muito.
ResponderEliminarEstá demais.
ResponderEliminarDivino e profundo
ResponderEliminarCaminho duro e dificil bem traçado neste conto.
ResponderEliminarDesde hace más de un siglo, desde que Görres y Ozanam, inspirados por la concepción romántica de la vida, demostraron el vivo interés que despierta en las almas modernas San Francisco de Asís, y más aún, después de que Sabatier demostró la necesidad de revolver archivos para evocar la figura en toda su genuina frescura, tanto se ha escrito acerca del Santo de Asís que parece empresa excesiva no repetir cosas sabidas. Quien lo ama no se cansa de celebrarlo con la esperanza de descubrir algún nuevo aspecto y tratar de dar más luz a cualquier otro aspecto ignorado de su figura.
ResponderEliminarEste renovado interés por San Francisco, este reconocimiento de su santidad, en la que concuerdan hombres de todas las creencias y en la que los hombres de fe católica encuentran estímulo para renovar su vida, es una herencia que nos ha dejado el Ochocientos. Escritores, artistas y estadistas italianos del siglo XIX amaron en San Francisco esas mismas cualidades que, según Sabatier, fray León amaba en el Maestro: «su pensamiento ávido de realización, su palabra portadora de alegría, su voluntad creadora». Tal vez, como ya he escrito en El Franciscanismo, Sabatier en estas palabras condensaba, no el sentimiento de fray León, sino el suyo, el de su siglo, que el siglo XX ha heredado y acrecentado. El sofrimiento no debe ser lo impoesto as ta la muerte.
Muito impressionante.
ResponderEliminarGrande conto.
ResponderEliminarEu estou estupefacto ou esputfacto ou lá o que seja. Está muito bom e forte.
ResponderEliminarEstou impressionado com este conto.
ResponderEliminarNo digas de ningún sentimiento que es pequeño o indigno. No vivimos de otra cosa que de nuestros pobres, hermosos y magníficos sentimientos, y cada uno de ellos contra el que cometemos una injusticia es una estrella que apagamos. Mui bueno
ResponderEliminarGostei muito.
ResponderEliminarThis story is fantastic
ResponderEliminarFabuloso
ResponderEliminarQue maresia tão mágica.
ResponderEliminarQue grandioso conto.
ResponderEliminarDá gosto ler este conto magnificamente bem escrito. Leva-nos lá.
ResponderEliminarMuito bom conto.
ResponderEliminarQue história impressionante. Bem contada. Bem imaginada.
Á Calina tás no peniche livre? Finalmente conseguiste netrar. Valeu a pena ler o conte?
ResponderEliminarMagnifico.
ResponderEliminarMuito bonito.
ResponderEliminarAi melher olha que nem consegui cemer a asorda. desgrasado do omem a matar a melher. tá cá um conte!
ResponderEliminarAi melher olha que nem comi asorda desgrasado do homem quer matar a melher. quem escreveu e um esprte
ResponderEliminarEspectaculo de conto.
ResponderEliminarAdorei o conto. Que grande conto.
ResponderEliminarMuito bom. Um conto que me prendeu.
ResponderEliminarAdorei.
ResponderEliminarEstá mais que aprovado. Espectaculo.
ResponderEliminarÉ unico ler algo desta maneira. Bem construido e bem pensado.
ResponderEliminarQue conto. Meu Deus muito bom.
ResponderEliminarÉ um deslumbre quando se ve algo do género. Um blogue que nos oferece uma boa leitura como este o faz não é assim tão comum.
ResponderEliminarEste conto, brilhantemente escrito, cativou-me pela história, imaginação e construção. Algo que demonstra o verdadeiro aprumo de quem o escreveu e construiu. De resto não admira muito é só ver a construção do próprio blog. feito pela mesma pessoa.
O factor surpresa a condicionar também o sucesso. Aliado à tremenda historia e a uma escrita muito boa faz deste conto um marco neste blogue. creio ser um clara demonstração de qualidade e de um trabalho com muito zelo, cuidade e pensado. Na sua objectividade e real conteudo consegui captar claramente o gosto do público. Leva sem dúvida para cima a dignidade do blogue e aumenta ainda mais a responsabilidade do que aqui se coloca.
ResponderEliminarCorrecção ao meu anterior comentário.
ResponderEliminarO factor surpresa a condicionar também o sucesso. Aliado à tremenda historia e a uma escrita muito boa faz deste conto um marco neste blogue. Creio ser um clara demonstração de qualidade e de um trabalho com muito zelo, cuidado e pensado. Na sua objectividade e real conteudo conseguiu captar claramente o gosto do público. Leva sem dúvida para cima a dignidade do blogue e aumenta ainda mais a responsabilidade do que aqui se coloca.
Grandiosidade na escrita. Está o máximo e diferente do que habitualmente leio.
ResponderEliminarQue grande conto.
ResponderEliminarGostei muito deste conto.
ResponderEliminarMais uma prova muito bem superada e merecida.
ResponderEliminarEstou impressionada com o conto e com estas tradições até senti um arrepio na espinha.
ResponderEliminarMuito bem escrito.
Ai que impressão. Uma pessoa escarafunchar um conto destes. Eu não gostei é uma história triste. No entanto leva-nos a sentir. Por isso é sinal de uma boa escritura.
ResponderEliminarQue conto!
ResponderEliminarGRANDE E HISTÓRICO CONTO.
ResponderEliminarEstá muito bonito, está está!
ResponderEliminarEstá muito está. Está.
ResponderEliminarUm conto magnifico. Muito bem escrito. Impressionante.
ResponderEliminarÉ um conto inesquecivel.
ResponderEliminarQue conto impressionante.
ResponderEliminarQue imaginação. Impressionou-me!
ResponderEliminarAi estou impressionada com esta tradição. Credo!
ResponderEliminarÉ um conto e peras.
Sim senhor merece parabéns é um sucesso este conto.
ResponderEliminarEstá bonito.
Belo e bem feito.
ResponderEliminarCom muito bom gosto e dignidade.
ResponderEliminarUm bom trabalho.
Epá este gajo tem cá uma cabeça!
ResponderEliminarMuito boa história.
Gostei mesmo muito.
ResponderEliminarGostei mesmo muito.
ResponderEliminarSó uma palavrinha tá tudo dito.
ResponderEliminarÉ um trabalho muito bem feito e pensado. Com muito mérito.
Assim que comecei a ler este conto já não consegui desviar o lhar dele. Ansiava pelo seu desfecho. Cortou-me o coração. Está forte e bonito.
ResponderEliminarFoi um forte começo. Gosto muito de contos e confesso que estáva curioso para ver um conto aqui. Depois de tanta coisa boa que li por aqui, a curiosidade ia aumentando. Superou a espectativa. Grande aposta!
ResponderEliminarNão tenho palavras diferentes para dizer.
ResponderEliminarGostei muito.
Ai tá muito forte.
ResponderEliminarFantástico.
ResponderEliminarGostei deste conto! Porra!
ResponderEliminarOnda de comentários para um conto bonito.
ResponderEliminarGrande trabalho.
O mundo deste blogue é muito especial. Atingiu um nivel tal que se torna perigoso para quem publica. Nada já pode falhar pois o tombo seria grande. Subiu demasiado alto. Tem uma qualidade suprema. Tudo o que virá tem que ter um grande aprumo, quer histórico, cultural e em termos de Português. É importante manter e aprimorar a qualidade. Não perdendo os requisitos de rigor que se notam aqui. As correcções, e a aposta no real Português é importantissimo. Não se pode publicar qualquer coisa sem ter muito cuidado. Aqui temos trabalhos muito bons. Poemas das Raizes, Conchita, Paulo e trabalhos culturais e eventos assim como ligado à Igreja têm sido de primorosa qualidade. Nunca esquecer este nivel que não se encontra em muitos blogues e até sites conceituados. Este conto é uma verdadeira pedrada nos sentimentos humanos e nos dados históricos. Está escrito de uma forma brilhante, é de Louvar!
ResponderEliminarDe louvar também o cuidado com a nossa lingua, situação não olhada pela grande maioria dos portugueses. A nossa lingua é nossa idêntidade. Por isto tudo dá-me prazer passar por aqui!
Não há mais ninguém pa vir? Carede tanta gente a cementar, ve-se meme que tá tude no desemptregue!
ResponderEliminarNão há mais ninguém pa vir? Carede tanta gente a cementar, ve-se meme que tá tude no desempregue!
ResponderEliminarJá chorei a rir com o comentário da dona Maria Calina. Só por si já me fez comentar. Volte sempre. Adorei o conto. Está um estrondo. Como vê dona Calina ainda havia pelo menos mais uma para comentar.
ResponderEliminarJá chorei a rir
ResponderEliminarCá vai um comentário de mais um desempregade!
ResponderEliminarGostei muito deste conto. Muito bom e forte.
Parabens.
Carede ganda calinada.
ResponderEliminarGostei muito deste conto.
ResponderEliminarReal e de qualidade.
ResponderEliminarQue conto impressionante.
ResponderEliminarFantástico ler coisas assim. Muito bom.
ResponderEliminarTende pena desta gente sofrida. Grande conto.
ResponderEliminarExplicação deste sucesso.
ResponderEliminarEste não é um conto qualquer, com um qualquer carisma, com uma qualquer referência.
Perguntamo-nos porque motivo tem sido tão comentado e de facto é muito fácil passar por um, qualquer artigo de um blogue e gostar até do que se lê mas não existe esta necessidade de o comentar. Não aconteceu com o “Manto”. De facto, este Manto não se traduz numa simples história qualquer. Começa logo por nos fazer entrar num mundo completamente diferente do nosso. As tradições de um determinado país que nos deixam completamente chocados. Depois e de uma forma bem inteligente, entramos pela mão do autor na história propriamente dita e começa aqui um verdadeiro jogo de pressão entre tradição e sentimento. A partir deste momento o leitor já não consegue deixar de ler e de se emocionar. Aquele filho que ama profundamente a sua mãe, tem que cumprir uma tradição e por outro lado tem um enorme peso na sua consciência. A partir daqui todos desejamos chegar ao final e saber o que se irá passar. Por um lado a tradição, por outro o amor. Depois temos outra fórmula de inteligência que é de bradar aos céus e que deixa o leitor estupefacto. Ao chegar a casa, este filho demonstra à sua mãe e tentando aliviar o peso que cai sobre si, o seu amor mostrando que lhe comprou um Manto dos melhores. O desconcertante do inesperado acontece. Eis que sua mãe lhe mostra outro manto que está a concluir para oferecer a seu neto, que por sua vez irá ser dado ao seu pai. Este pai que um dia mais tarde irá ter a mesma sorte e assim se lembrará dela não se sentindo sozinho quando abandonado aos lobos. Este desfecho é algo de extraordinário. O filho cai por terra desfeito em lágrimas. É um desfecho dúbio e de facto joga de tal forma com o sentimento do leitor que o impele a comentar este conto que é sem dúvida magnífico. Ninguém consegue ficar indiferente. E digo-vos nem eu fiquei.
Sou Elisa Aragon. Psicóloga e Jornalista. Por norma não ligo muito aos blogues. São tantos, no entanto despertou-me a atenção tanto comentário e decidi dar uma vista de olhos passando a esta explicação. Está de parabéns o “Peniche Livre” e que continue a colocar a inteligência ao seu dispor para que assim a possamos dela desfrutar.
Que grande conto.
ResponderEliminarESTE CONTO SUSCITOU UMA UNANIMIDADE EM TORNO DE SI PRÓPRIO. GRANDE VARINHA DE CONDÃO.
ResponderEliminarImaginação, simplicidade, humildade e confronto de sentimentos e tradições.
ResponderEliminarÉ um conto muito próprio. Fulcral e um grande arranque desta Mágica Maresia. esmo mágica!!!
Um conto brutal. Muito bonito.
ResponderEliminarEste blogue não apresenta uns trunfos quaisqueres. Estão aqui grandes apostas que levam ao sucesso cada vez maior deste site. Caso raro e muito tipico. Quando se gosta gosta-se mesmo e gera-se uma unanimidade que é conseguida de forma bem inteligente e estratégica.
ResponderEliminarEste é um conto feito com muito sentimento e como alguém o disse aqui, não é facil le-lo sem o comentar. Grande e pronto a ser publicado num livro. É um grande momento de leitura.
ResponderEliminarQue conto extraordinário.
ResponderEliminarEstá uma história muito bem construida.
ResponderEliminarQue história. Está demais
ResponderEliminarMuito bem engedrado.
ResponderEliminarNão acho bem tantos comentários nuns e tao poucos noutros. Por exemplo a lucilia quase não comentam. Não acho bem. Não acho nada bem.
ResponderEliminarVolto a dizer a mais quem nos queira mal que nos queira bem. Eu não acho bem!
ResponderEliminarEntão vamos lá comenta. Este conto é muito bom. Tá comentado!
ResponderEliminarIsto é que é escrever. Muito louco.
ResponderEliminarÉ uma vitória. Um gosto.
ResponderEliminarGabo a paciencia para escrever. Eu não tinha capacidade de fazer algo assim.
ResponderEliminarMuito bom!5 estrelas
ResponderEliminarQue tradição.
ResponderEliminarEspectáculo.
ResponderEliminarÉ um conto único.
ResponderEliminarÉ um capitulo de um belo livro. Parece de um grande autor. Está muito bom. Os Paulos são assim!
ResponderEliminarEu gostei muito. Fez-me sentri muita coisa.
ResponderEliminarÉ um conto único.
ResponderEliminarEu também gostei muito do conto.
ResponderEliminarGostei muito deste conto.
ResponderEliminarQue conto surpreendente.
ResponderEliminarRuidosa mente bom. Gostei tanto que me apetece dize-lo aos quatro ventos.
ResponderEliminarGosto de tudo e também gosto dos poemas da dona lucilia.
ResponderEliminarAdorei o conto. Ai sogra eu pago a viagem. Vamos para este país!
ResponderEliminarEste comentário foi removido por um gestor do blogue.
ResponderEliminarRevisão de comentários.
ResponderEliminarApelo aos comentadores.
Moderação nos comentários
Estou indignado com esta anónima. Mas o que é isto? Então as pessoas agora já não podem comentar o que querem? Ninguém tem culpa que o poema da dona Lucilia não tenha gerado mais comentários. Temos que dignificar os bons trabalhos tal como acontece com este. Pelo amor de Deus eu nem queria falar nisto pois tenho receio de ser excluido. Por isso analise bem as coisas e esteja mas é calada. Só lhe ficam mal esses comentários. Este blog chama-se Peniche LIVRE LIVRE! LIVRE!
ResponderEliminarPeço desculpa pelo meu anterior comentário. Já vi que foi eliminado. É que existem certas coisas que me custam a engolir.
Grande momento neste blogue
ResponderEliminarIsto é que é contar. Muito bom trabalho.
ResponderEliminarQue belissimo trabalho.
ResponderEliminarÉ um trabalho único e muito bem pensado.
ResponderEliminarGanda conto eu hein? Poxa nem sonhava.
ResponderEliminarEu tinha que comentar. Tenho lido muita coisa neste blogue mas este conto partiu-me o coração. Está magnifico. o meu top do blogue:
ResponderEliminarO Manto
Ao ser maior ser mulher
O Papagaio de Papel
O Barco de Papel