Tenho para mim.
Que esta vida prega partidas.
Levanto-me e caio
Por ruelas escondidas.
Suplício que teima em descer.
Dos meus olhos vai rolando.
Pudera eu não ter…
Este suplício murmurando.
Os sons que a mim chegam,
Oriundos de terras distantes.
Conduzem o meu imaginário
A um vale de ilusões errantes.
Cheio de pedras, meu caminho.
Seguindo em contornos desabridos.
Pelas mágoas da minha vida.
Vou ficando sem sentidos!
Paulo Gonçalves
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