Reflexão ao Natal
O frio da noite crispou o rosto
daquele que na rua vagueou,
em busca de companhia.
Apenas encontrou os que
nada tinham para dar...
Em demasia!
Caminhou em passos curtos
buscando a mãe, filho ou irmão.
No saco carregou magra ceia,
para dividir em comunhão.
Seus rumos não se cruzaram,
para comerem um naco de pão
Tolhido de frio e cansado,
pediu à Estrela um raio de luz,
para acender uma fogueira
que aquecesse os corações,
arrefecidos a vida inteira
Aqueles que na rua vagueavam,
junto dos pobres seus iguais.
Pediram a Jesus...
Que lembre ao Homem,
que também sentem o Natal!
Raízes M/Peniche
O frio da noite crispou o rosto
daquele que na rua vagueou,
em busca de companhia.
Apenas encontrou os que
nada tinham para dar...
Em demasia!
Caminhou em passos curtos
buscando a mãe, filho ou irmão.
No saco carregou magra ceia,
para dividir em comunhão.
Seus rumos não se cruzaram,
para comerem um naco de pão
Tolhido de frio e cansado,
pediu à Estrela um raio de luz,
para acender uma fogueira
que aquecesse os corações,
arrefecidos a vida inteira
Aqueles que na rua vagueavam,
junto dos pobres seus iguais.
Pediram a Jesus...
Que lembre ao Homem,
que também sentem o Natal!
Raízes M/Peniche
Um sentimento aos mais pobres e que são privados do Natal ao longo de todo o ano. Um poema muito bem pensado.
ResponderEliminarUm poema muito bonito e com vertente cristã. Infelizmente este é o Natal maioritário e por egoismo ou hipocrisia, a grande maioria das pessoas só lembra nesta época. É positivo no sentido de chamar a atenção para o mundo real que só Cristo irá mudar.
ResponderEliminarO Natal da humanidade ainda não encontrou soluções para a miséria do homem. Aliás vem evidenciar ainda mais essa fragilidade. Um poema muito real que passa até nas casas onde existe pão. A solidão paira nas pessoas que recordam os seus Natais passados e cujo o seu momento é de vazio, tristeza e saudade. Sentimento de abandono que fere e dói muito na alma de quem necessita de pão e de companhia. O egoismo assim o quis.
ResponderEliminarChegar ao Natal e passar esta noite sem a companhia dos pais, irmãos, filhos e simplesmente sózinho é do mais triste que há. Se aliado a tudo isto não houver pão ainda pior. Porque será que o homem tem tanta necessidade e nesta época fica tão visivel? Está muito real e bem pensado.
ResponderEliminarQuase me atreveria a pensar que o autor sentiu na pela esta dura realidade. Não seria o primeiro sem abrigo a escrever bem. No abandono conseguimos descobrir as nossas próprias capacidades. Só sei que gostei e que esse seu(s) Natais por mais solitários que sejam produzem bons trabalhos.
ResponderEliminarA estrela é o senhor sejamos ricos ou pobres. O Natal mostra o quanto vivemos em desperdicio.
ResponderEliminarEstá real e bem bonito.
ResponderEliminarIt's beautiful.
ResponderEliminarIt is a poem that actually focuses on Christmas with all the human poverty. The solidaão, the abandonment of social exclusion are evident in society and is shown in the magnificent poem.
ResponderEliminarUn poème très réel. Les rues de notre société sont pleins de la solitude tout au long de l'année. Si c'était seulement à Noël.
ResponderEliminarBem real e verdadeiro. Só pensamos no nosso consumismo.
ResponderEliminarA nossa cidade esteve uma tristeza neste natal. Porque não abrem o modelo? porque não fazem iluminações bonitas. Parece uma aldeia. Sem shoopings, sem lojas novas, sem dinamismo. Com solidão. Triste. Tal como o poema.
ResponderEliminarFalta luz, Falta gosto, Falta tudo. É tudo velho, antigo e estão cheios de medo de perder a sua exploraçãozinha da suas lojas retrogradas. Solidão é o que se sente em Peniche triste!!!!
ResponderEliminarVai mais um chinês?
ResponderEliminarFaçãm poesia a isto.
O poema está triste tal como Peniche que não passa da cepa torta!
Mais um chinês, uns quantos ciganos e modinhas antigas. Peniche triste que belo nome para um blogue real.
ResponderEliminarO poema está lindo. Viva a capital da onda triste.
ResponderEliminarBelissimo poema scrito por alguém que já sentiu uma solidão bem forte na noite de um qualquer Natal da sua vida.
ResponderEliminarRealmente a tristeza sente-se em Peniche. A cidade precisa de um impulso, deixando de estar sujeita às pressões dos actuais comerciantes que muito pouco fazem por Peniche. Qualquer dia voltamos a ser uma aldeia. Já faltou mais. As luzes não funcionam, o comércio não trás novidades e por conseguinte as pessoas vão a Caldas. A iluminação está uma vergonha. Os presépios de rua são mais que antigos. Não temos Modalfa, Modelo, ZippY, Worten, L.clerc, Pingo Doce como deveríamos e merecíamos ter e um Shooping. Os quatro centros comerciais não valem um e até o cinema se foi. Mediante tudo isto, que fazer em Peniche? Que comprar em Peniche? Que ver em Peniche? Bora para as Caldas da Rainha que lá o mundo acontece.
ResponderEliminarO poema adequa-se a esta terra e está real e bonito.
Quando falo nas luzes que não funcionam refiro-me não só ás iluminações de Natal como também à iluminação pública que está mesmo mal. Ruas escuras e luzes por substituir. NUNCA VI PENICHE NESTE ESTADO. CADA VEZ MAIS POBRE!
ResponderEliminarMalta vão abrir mais 25 lojas em Peniche!
ResponderEliminarBravo!
25 lojas Chinesas
Reflectir o natal não é só reflectir no poema e sim também na terra onde ele se passa.
ResponderEliminarPorque será que não abrem lojas novas em Peniche?
Estamos porventura nem regime ditaturial e fechado?
Quando vem o Modelo? Afinal somos alguns atrasadinhos mentais que não temos capacidade de nos renovar?! Só vejo isto em Peniche.
Quanto ao poema está lindo!
De facto um poema Raízes espectacular. Aliás como sempre. Reflecte a solidão de que muitos se queixam. Qanto a Peniche eu acho que Peniche não está parado no tempo como fazem crer os anteriores comentadores. Peniche anda, não parou, só que anda para trás. Por isso e por carnavais, festinhas e ondas este Peniche não evolui.`´E necessário arrojo num forte impulso.
ResponderEliminarBendita és tu raizes que ocasionaste tão interessante discussão destes tristes penicheiros ou será penichenses, se calhar é mais chique.
Vamos ter, pousadas, modelos, marinas, fosso limpinho, marina, emprego.... Tudo! Só que não sabemos quando.
ResponderEliminar1ª Página da Voz do Mar.
ResponderEliminar1 de Agosto de 2099
Viveu-se um grande dia de festa para Peniche. Acabou de ser inaugurado o hipermercado Modelo.
Mais uma superficie comercial que abriu em peniche depois de recentemente ter aberto o pingo doce em 1990 e de ter falido o Modelo das caldas por estar em desuso.
Peniche está de parabéns hoje temos dois espaços comercias até amanhã pois está previsto o fecho do outro. Iuuupiiiii!
Uma das coisas raras e boas que aconteceram a Peniche neste ano foi este Blogue que está cada vez mais extraordinário. Agora até o Pai Natal passa por aqui a desejar um Ano Feliz. Que bela mensagem. Essa cabeça não pára. Está demais. O poema está real e lindo. É uma pedrada no charco destes hipócritas que são os seres humanos.
ResponderEliminarEste Blogue é minha companhia quase diária.Para mim é superior ao site da Câmara. É o melhor que aconteceu em Peniche este ano de 2009.
ResponderEliminarO poema está lindissimo e eu adorei. Tenho pena que Peniche não passa disto.
Este poema é um hino ao amor que devia existir entre as pessoas.
ResponderEliminarIsto está cada vez melhor e mais sofisticado. Este autor não deixa, de facto, por menos, alguma vez isto se tornaria num canto solitário? Assim é impossivel. Tem um poder de captação e atracção impressionante. Parabéns está tudo o máximo incluindo este brilhante poema.
ResponderEliminarNão tenho palavras. Este Blogue superou todas as expectativas possiveis e imaginárias. Um autêntico cabaz de surpresas de Natal. O poema não foge à regra. Estas Raízes são grandes e estão à altura deste Blogue e vice-versa.
ResponderEliminarFeliz Ano Novo
Mais uma pérola. Mais um momento de qualidade e reflexão do ser humano. Tudo oferecido de bandeja neste magnifico Blogue. Nós é que temos que agradecer esta coisa tão boa que vem de Peniche.
ResponderEliminarArminda - Caldas da Rainha.
Boas Festas.
Raizes...Raizes....Raizes...
ResponderEliminarCom teus poemas sedutores.
És poeta fixe e....
Baluarte dos nossos amores.
Isto está o máximo. Adorei este poema e adorei a discussão inesperada que ele originou. De facto é triste e bonito, tal como Peniche. Só que Peniche não anda nem desanda.
ResponderEliminarOpá então Peniche é antigo? NÁAAAAA
ResponderEliminarTemos uma loja modernissima. Tenho 16 anos e é bué dafixe meu!
Compro sempre nas modas ALGA!!!
UAUUUUUUUU!!!!!
Antigo mais antigo não há!
ResponderEliminarSó tenho pena que este poema tenha ficado um pouco para trás, mas está a gerar comentários bem saudáveis. Finalmente falamos Peniche. Faz conta que somos históricos e não dinossauricos.
Ouvi dizer que vão abrir 16 lojas naquela urbanização em frente ao Pingo Doce gaiola. Cá para mim são todas chinesas. Bem pode ser que no meio fique uma loja cigana.
ResponderEliminarEstive hoje na fisioterapia e ouvi dizer que vão fazer obras de raiz ao Hospital. Então se calhar vão transformá-lo numa loja chinesa.
ResponderEliminarEsqueci-me este poema está brilhante. Grandes raizes que com a tua tristeza ocasionaste a maior contestação deste povo adormecido.
ResponderEliminarBom e agora vou comprar uma saia às modas alga.
ResponderEliminarOlhem que é girissima.
ResponderEliminarÉ para a minha avó de 98 anos.
ResponderEliminarMas ela acha a saia antiquada.
É mesmo esquisita!
Digam lá que a Nazaré não é nova kork. Nós temos o modelo. E voces ainda não?
ResponderEliminarQZZZZZZ!!! Isto está o máximo!
ResponderEliminarMorde bolinhas morde!!! QZZZ!!!
Agarrem-me que eu vou-me à nazarena!!!!
ResponderEliminarNão temos o Modelo mas ganhamos aos pontos com este Blogue e com as raizes.
A reflexão que gerou contestação.
ResponderEliminarAlguém passou o Natal em solidao e agora estamos todos a esgatanharmo-nos.
ResponderEliminarÉ muito bonito terem lembrado os pobres. O poema está muito bonito.
ResponderEliminarEstá lindo.
ResponderEliminarUm poema triste, bonito e como Peniche.
ResponderEliminarUma beleza de poema. Mal posso imaginar o conto vellho moinho.
ResponderEliminarUm poema de dor e sofrimento. Muito bom e com alerta para quem se sente só. Isto não se aplica só no Natal, mas sim todo o ano. Não devemos ser hipócritas ao ponto de nos lembrarmos disto apenas no Natal, como é apanágio do ser humano.
ResponderEliminarEste poema está muito bonito.
ResponderEliminarQuanto a Peniche, está mal muito por culpa das pessoas. Todos querem ir para Caldas. Está tudo com medo de falir com a abertura de novas lojas. Por isso é que não temos emprego e cada vez mais somos uma cidade fantasma. Tal como uma pessoa solitária sente maior solidão no Natal, Também as cidades com poucas coisas ainda ficam mais triste nesse mesmo Natal.
O Modelo oferece 100 Empregos
A worten 10
A Modalfa 10
As outras lojas associadas ao centro comercial modelo + 20 a 25 postos de trabalho.
A MCdonalds 20
A Kiknmeier 35
Um novo Pingo Doce mais 45 a 50
Resultado entre outras coisas:
Está tudo barrado. Peniche está cada vez mais triste, caro e desmotivador para investir.
Vocês sabem que se o Modelo for de novo barrado já não abre aqui e vai para a Lourinhã.
ResponderEliminarA Câmara de lá está interessada.
V E R G O N H A
Retirado do blogue "PENICHE NO SEU MELHOR"
ResponderEliminarEra uma vez...
Numa terra distante, muito isolada e rodeada de mar, viviam outrora pessoas felizes, solidárias e pobres.
Adoravam celebrar o Natal, decorando as suas casinhas com motivos diversos, uma árvore repleta de cor e alegria, um Presépio perfeitinho, com muitas figurinhas, pedrinhas, musgo e areia...
O espírito natalício transparecia na cara de todos, numa alegria muito especial e sentida.
Valores como solidariedade e fraternidade atingiam o seu auge nessa altura. As prendinhas dadas especialmente aos mais pequeninos eram muito bem escolhidas.
Mas a vida foi-se alterando e o poder de comprar começou a impor-se... Os sentimentos deixaram de ter a relevância que anteriormente detinham e surgiu um novo "sentimento" mais forte e poderoso: o Consumismo!!!
Com a chegada deste fenómeno, os valores alteraram-se radicalmente: da qualidade dos presentes passou-se para a quantidade e valor comercial; dos momentos de fraternidade e amizade passou-se para o egoísmo e a disputa entre crianças (para ver quem recebe mais prendas); do tradicional mealheiro, que levava quase um ano a receber os trocos que "pesavam" na carteira, passou-se para o uso e abuso do cartão de crédito; do tradicional Presépio, composto anualmente por novas figurinhas compradas na praça, passou-se para a cabana chinesa, composta de 5 figuras, todas elas de "olhos em bico"; as pessoas passaram a andar em correrias constantes e stressantes na compra de muitas e muitas prendas, porque a quantidade é que conta - fazem migrações semanais aos Modelos e Vivacis das Caldas, aos Arenas e Decatlons de Torres, aos Colombos e Vascos da Gama de Lisboa...
Na terra distante e isolada, que não se soube adaptar às novas necessidades, restam uns quantos resistentes, que continuam a comprar as prendinhas nas (poucas) lojas do Comércio Tradicional. E é preciso ser mesmo resistente, porque a atractividade para as compras nesses estabelecimentos é pouca, a iluminação de Natal não ajuda e a concorrência das grandes superfícies é feroz e apelativa...
Pessoalmente preferia o Natal de outrora... Era mais genuíno e caloroso!
Mas há coisas que não voltam atrás...
De um "Natal - tempo de Paz" passámos a ter um "Natal - tempo de pás, pás..."
Reflectindo, o poema está lindo e Peniche tá lindo tá! tá!
ResponderEliminarUm poema belissimo.
ResponderEliminarMais uma vez a inteligência RAIZES também a mostrar sensibilidade e reflexão.
ResponderEliminarExistem sempre raizes provocadoras de instabilidade. Eu acho que Peniche está muito bem. Os outros não conseguiram melhor. Para dizer mal ninguém é esquerdo agora fazer isso são outros 500.....
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