segunda-feira, 12 de outubro de 2009

VENTOS DE POESIA

Círios
*
No 3º fim-de-semana do mês de Outubro
Os Círios de Peniche, vão se realizar
Nossa Senhora dos Remédios é a protectora
Do povo da terra e do mar
*
Há actividades religiosas, missa, festas e procissão
Grupos de várias paróquias vão participar
Entoando loas a Nossa Senhora, com devoção
Com a presença do coro Carigma, a cantar
*
Nossa Senhora dos Remédios, com um manto divinal
Está exposta no altar – mor, rodeada de fé e luz
Capela de azulejos azuis e brancos, com historial
Com um recinto onde se venera, a imagem de Jesus
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Peregrinos e visitantes crentes, ali vão orar
Animando a alma e o coração, afastando a tristeza
Situada num local, com vista para o mar
Capela bafejada pelos encantos da Natureza
*
Lucília Gaspar

24 comentários:

  1. Carla Andrino12/10/09, 11:52

    Descrição clara deste momento que celebra os Círios. Grande demonstração e tradicionalismo. Que bela idéia a de fazer um poema para esta festa que diz tanto da tradição das gentes de Peniche. Desconhecia a sua importância. Lindo poema.

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  2. Mais um bonito poema da dona Lucilia Gaspar.
    Muito a propósito. Este fim de semana temos os Cirios.

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  3. Quero ir pois costumo sempre ir

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  4. António Seara12/10/09, 13:47

    Dona Lucília, azulejos Azuis e brancos? De casa de banho ou de cozinha?
    Azulejos seicentistas e de grande importância histórica não devem ser apelidados de azuis e brancos. Vá vêr o trabalho do Paulo Gonçalves que está nesta página.
    O poema até está bonito, mas quando nos referimos a particulidades históricas as coisas têm que ser bem estudadas para não passarmos por aquilo que não queremos nem devemos.
    O blogue tem uma qualidade afinada que se deve manter. Peço desculpa se feri mas a minha opinião não podia ficar só para mim, ainda mais num site que se preocupa tanto com a cultura.

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  5. Ai credo são uns implicadores!

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  6. Penso que o poema da Lucilia está muito bonito. Quanto aos azulejos já está explicado e a poesia nem sempre dá para tudo. Está muito bonito.

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  7. Cosidero também o comentário do sr. Seara. A dona Lucilia tem poesia popular e nem por isso muito cuidada e exigente, por isso também a minha chamada de atenção para estes pormenores que são de suma importância. Falar de azulejo com uma importância histórica ficando só pela cor, soa a despachar e encaixar para rimar e a história fica para tás. No entanto a idéia foi original e muito boa.

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  8. Não devemos destoar. Temos neste blogue poetas de qualidade, seria bom um equilibrio.
    O poema até está bonito.

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  9. Não gosto da poesia da dona Lucília, prefiro a dos restantes poetas que aqui escrevem, no entanto comento pois acho muito boa ideia a de lembrar os Círios.

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  10. Pois eu não estou a gostar destes comentários. A dona Lucilia é a que gosto mais. Por isso gostos não se discutem,. Continue está muito bem.

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  11. Já aqui falei das rimas. Não gosto quando se aplica só com essa intenção!
    Vale mais não rimar e transmitir conteúdo do que rimar e não obedecer ao conteúdo ficando insólito
    patético e tendencialmente a não transmitir a mensagem que se pretende.
    No entanto está bonito.

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  12. Este senhor Seara é de Peniche.

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  13. Mas o poema até fala de Azulejos com historial.

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  14. António Seara13/10/09, 08:25

    Não sei quem disse que eu era de Peniche porque não teve a ombridade de se idêntificar, de qualquer maneira responderei.
    Não sou. Sou de Grândola e escrevo para o bairrista, tenho casa de férias em Peniche porque gosto da cidade e da zona. O património é uma das gotas da vida que aprecio.
    Quanto aos azulejos com historial, de facto a dona Lucília di-lo mas com historial até os da nossa cozinha têm. Quantos momentos, lá vividos, quantas festas e refeições. Temos que chamar as coisas pelos nomes e os azulejos de um Santuário não são uns azulejos quaisqueres. Dei a minha opinião, este blogue é livre e permite penso que as opiniões devem ser respeitadas por todos.

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  15. António Seara13/10/09, 08:28

    Mais uma vez volto a pedir desculpas pelo incómodo demonstrado e não voltarei a comentar as coisas da dona Lucília.

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  16. António Seara13/10/09, 08:29

    Mesmo em poesia devemos demonstrar para dignificar!

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  17. Feira dos círios junto aos portões, procissão no cabo carvoeiro, loas nas berlengas não por favor!!!

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  18. Está um primor este poema. Muito bonito.
    Fala de tudo.

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  19. Eu acho que não deviam falar mal da Cila Gaspar
    Escreve muito bem.

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  20. Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

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  21. Poxa tanto comentário, isto é um sucesso. Gosto da poesia.

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  22. Amélia Antunes15/10/09, 08:35

    Está bonito e bem lembrado.

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