quarta-feira, 13 de abril de 2011

EUTANÁSIA

"Mágica Maresia"

Olhava constantemente para as janelas daquele quarto de hospital. A chuva insistentemente batia contra os vidros não lhe trazendo respostas. A dor continuava a dilacerar-lhe a alma. Já passara um Mês desde aquele fatídico dia em que seu filho sofrera um trágico acidente que lhe roubara tudo. Olhava para ele, que permanecia estático e ligado àquela maldita maquina que o mantinha vivo. As lágrimas teimavam em rolar-lhe no rosto. Tudo se desmoronara. Também tinha perdido a mulher e a vida revestia-se de uma dureza impar.
Tinha chegado o dia de tomar uma decisão. Recordava a conversa que tivera com o médico e o seu coração não poderia estar mais apertado.

“- ...Senhor João, lamento muito mas não podemos fazer muito mais.
 - Não posso crer doutor! Não me diga uma coisa dessas!
 - O seu filho está em estado puramente vegetativo. Não podemos fazer mais nada.
 - Não pode ser! Não pode ser!
 - Tenha calma. Neste momento vamos mantê-lo vivo. Dentro de um mês falamos.”

O mês tinha passado e chegara o dia de tomar uma decisão. Tinha passado todo este tempo em oração e não vira qualquer sinal de recuperação do seu filho. A dúvida e a dor permaneciam e interrogavam-lhe constantemente; manter ou não manter a vida?
Prolongar ou não prolongar o sofrimento do seu filho? Os seus pensamentos foram interrompidos pela chegada do médico.
- Então senhor João? Temos que conversar.
- Diga doutor, mas diga algo que me anime.
- Não posso! Não posso! Temos que tomar uma decisão. O seu filho está a sofrer e não vai sobreviver, ele continua exactamente como estava. Lamento, lamento muito! Mas aconselho a desligar as máquinas que o ligam à vida que já não é!
- Doutor parece-me que um destes dias lhe vi mexer um dedo da mão.
- Impossível! Por favor tem que ser realista. Não adianta e isto é o que de melhor pode fazer pelo seu filho. Acredite, ele agradece!
O choro compulsivo e forte apoderou-se de si. Olhou para uma imagem de Nossa Senhora de Fátima, que permanecia ao lado direito do leito do seu filho, sobre a mesinha de cabeceira, e interrogou-a:
- E tu?! Porque não fazes nada!?
Em seguida olhou para as suas mãos que seguravam um terço, já tão seu companheiro e implorou;
- Meu Deus ajuda-me!
O médico, emocionado voltou a insistir.
- Senhor João, não se desgaste mais. Não podemos fazer nada. É uma situação irreversível. Sei o que estou a dizer. É urgente para o seu filho e para si que mude a página. Já basta de sofrimento.
Olhou cheio de amor, fixamente para o seu filho e de novo para a imagem de Nossa Senhora de Fátima ao mesmo tempo que apertava o terço em suas mãos.
- Já tomei uma decisão!
O médico suspirou de alívio.
- Vamos então desligar?
- Nada disso! Não vou matar o meu filho! Entrego essa decisão nas mãos de Deus!
O médico, surpreendido e algo desiludido, respeitou a vontade do pai.

Cinco anos depois
“Testemunho de um pai feliz”.
Quanto me sinto feliz por ter tomado aquela decisão. Na hora em que apertava o terço foi o que senti que fez com que a tomasse. Duas semanas após a decisão, o meu filho começou a mexer os dedos, contrariando todas as previsões. De imediato começou a fisioterapia e hoje fala, já anda e faz uma vida normal. Faltam apenas pequenas correcções a alguns movimentos.
O meu filho é-me muito grato por lhe ter salvado a vida. O médico perguntou-me o que me fez tomar aquela milagrosa decisão pois resultou numa cura sem explicação. Eu respondi-lhe:
Naquele momento aceitei e entreguei tudo nas mãos de Deus, a partir daí a obra foi dele.
No entanto, nele eu confiei e comprovou-se todo o seu amor pois soube dar-me o discernimento para não tomar a decisão mais fácil e perceber que a vida é-nos oferecida e que sobre ela não temos qualquer poder.
Não escolhemos nascer, não escolhemos morrer e nem sequer num simples cabelo branco que vem, temos qualquer tipo de decisão. A vida é um bem precioso e nela está contido o amor que o pai tem por nós. Acabar com a vida é matar o amor que o Pai nos concede!

Conto criado por mim e baseado numa história real me me foi transmitida pela Carmen, minha esposa.
Paulo Gonçalves

54 comentários:

  1. Meu caro que bela mensagem bem a propósito nesta quaresma. Fizeste-me chorar. Este depoimento, neste fabuloso conto que é não mais que um entendimento do que é a vida no pai e para o pai levou-me mais uma vez a confirmar o quanto é bom e maravilhoso ler o que tu escreves. Que belo regresso da mágica maresia. Muito grato pelo discernimento que é absoluto e belíssimo.

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  2. Mais uma vez em grande! Mais uma vez a defender a vida! Mais uma vez um conto único! Belo! Fervoroso! Cheio de amor! Cheio de mensagem! Cheio de conteúdo! e ainda por cima tão bem escrito e desenhado. Parece que o viveste! Parece que és tu o pai daquele ser. Parece-me que te colocas na vida e nas vidas tal como fossem as tuas. As tuas dores, os teus sentimentos e que belos momentos nos dás com esse teu interior. Está divino! Está soberbo! Está inteligente! AINDA BEM QUE ESTÁ!

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  3. António Alves13/04/11, 19:24

    Cheio de emoção escrevo pois isto jamais me passaria ao lado. Sou pai e isto diz-me muito. Tal como o poema exposto na coluna da esquerda "Por um filho... Adorei.

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  4. Grandiosidade. Beleza! Preservação da vida e respeito por ela e pelo criador. Uma forte lição de amor. Estamos a caminho da Páscoa, que grandes lições temos tido com este Paulo. Nem tenho palavras para tanto!!!

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  5. A nossa ressurreição é isto mesmo! Confiar em Jesus! Está lindo!

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  6. Mais uma história comovente e fabulosa.

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  7. Soberbo e grandioso.

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  8. Sofia Melo13/04/11, 20:52

    Um maravilhoso conto que nos comove o coração. Quanta plenitude na imaginação ao nos levar a estas histórias. Deslumbre e emoção foi o que senti. Alegria no final que transcendeu a alma.
    É um trabalho magnífico.

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  9. MAIS UM GRANDE MARCO NOS CONTOS. FABULOSO!

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  10. Carlos Miranda14/04/11, 18:09

    Este conto teve o condão de me fazer passar por vários sentimentos. A tristeza e comoção perante esta situação de vida que acontece a muitos, e por fim a alegria pela vitória da confiança que resultou na vida. Está genial e prende a nossa atenção desde o inicio, culminando num final positivo e que nos leva a valorizar o respeito pela vida.

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  11. João Bastos14/04/11, 18:10

    Grande e emocionante conto. Com um teor, como sempre, religioso e cheio de mensagem. Muito bonito!

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  12. Margarida Rebelo14/04/11, 18:10

    Eu adorei e mensagem, o conteúdo e o conto em si. Senti, como acho que todos sentiram, uma enorme emoção pelo desenrolar da história. Eu própria tenho conhecimento de uma situação muito semelhante. O verdadeiro recado, que aqui se transmite é o respeito pela vida acima de tudo. Trata-se de dum conto brilhante, extremamente bem conseguido e que nos trás um discernimento nem sempre encontrado mas que perante esta situação é muito bem entendível e desejado. Grandiosidade maior. Grandiosidade na fé. Cabe-me agradecer-te este testemunho com algo verídico e real que nos faz reflectir no verdadeiro valor da vida! Parabéns é um magnifico trabalho!

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  13. Amigo de Peniche14/04/11, 18:11

    Destaco duas coisas muito boas esta semana no Blogue.
    1º - O anúncio da mudança do arraial das festas da cidade. Peniche passa por um marco importantíssimo indo ao encontro de novos modelos encontrando-se com a população. Cabe-me elogiar esse teu interesse pelas coisas da nossa cidade. Muito melhor estaríamos se todos fossem assim!
    2º – Este magnífico conto que nos leva a uma profunda reflexão valorizando a vida. Muitas vezes parece que nem nos lembramos que estamos vivos. Nem sequer que esta vida nos foi facultada sem a termos pedido. Está fenomenal, esta Eutanásia. Muito a propósito dos valores que se levantam na Páscoa. São excelentes os trabalhos que encontramos aqui.

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  14. O amor a este Blogue joga cada vez mais alto. Nota-se que a fasquia está muito forte. Este conto é isso mesmo. Algo que apela ao sentimento, ao amor, à vida. Está forte e toca de forma a ser mais uma “Promessa” ou um “Regresso”. A “Mágica Maresia” continua a ser mágica e a deslumbrar. EXCELENTE!!!

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  15. Lindo! Magnifico!

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  16. Grande conto que tá demais! Cara cê continua arrasando!

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  17. Um tema controverso pois cada caso é um caso. Nesta situação prevaleceu o amor e a confiança, mas muitos à em que as pessoas sofrem, a meu ver, sem necessidade.
    O conto em si tem o mérito de ser um grande conto e de ter uma abordagem muito pertinente. Actual e questionável a eutanásia deve ser um direito de cada um consoante a sua situação.

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  18. Carlos Viriato14/04/11, 18:13

    É um deleite absorver um trabalho desta natureza. Grandiosamente bem exposto e com um forte sentimento cristão lava-nos a saborear e sentir o quanto é bom viver, muito embora raramente o reconheçamos.

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  19. Amar a Deus14/04/11, 18:14

    Amar a vida! Amar a Deus! Amar e respeitar! Está tudo o que importa, neste conto. Respeitar a vontade de Deus perante uma vida que não é nossa e que a ele pertence. Está puramente divino!

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  20. Adorei este conto!

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  21. O amor pela vida é fundamental. O respeito também.
    O conto está muito bonito.

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  22. Chorei. Foi muito sentido!

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  23. Que coisa tão bonita.

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  24. ´Que história tão bonita. Adorei!

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  25. A brilhante forma contextual deste trabalho leva-nos à temática, sempre tão problemática, da Eutanásia.
    "Há em muitas cabeças uma noção da vida que é chocantemente pobre, desagradavelmente rasteira, tristemente vazia. Consiste em olhar para a vida de uma forma utilitária, com base numa concepção egoísta e em critérios apenas económicos: se uma vida não é útil - se não é produtiva, se não proporciona todo o prazer - então não tem razão de ser. Pode eliminar-se, como se elimina um automóvel velho ou sem conserto, um par de sapatos rotos, uma camisola demasiadas vezes remendada. A grande questão da eutanásia não consiste em se cada pessoa pode, ou não, ter a liberdade de escolher o seu destino. E também não reside em se uma pessoa pode pedir a outra que a mate. A questão está em que o triunfo desta visão utilitária da vida levaria à eliminação de pessoas que, não querendo elas mesmas acabar com a vida, são consideradas inúteis por uma sociedade que se tornou materialista (a decisão é transferida para os médicos e para os familiares, e para os parlamentos, que muitas vezes estão ansiosos por se verem livres de um fardo)".
    Este conto está brilhante e comovente porque de tão bem construído que está, nos trás a real noção do quanto valemos:; ou seja: NADA!
    Para Deus já não será assim, por isso o respeito pela pessoa humana passa pela noção de respeito pelo criador e pela vida. Brilhante!

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  26. Ligia Martins14/04/11, 21:46

    Grande e belo. Adorei e chorei.
    Grande trabalho!

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  27. Lídia Fonseca15/04/11, 12:26

    Este conto é um caso de vida que pode tocar a qualquer um, a mim já me tocou e por este meio de uma forma à qual não pude ficar indiferente. Descobri este Blogue ao fazer uma busca no Google, justamente sobre a eutanásia. Estou a defender uma tese que vai ser apresentada na faculdade num workshop sobre este assunto. Como socióloga não posso deixar de elaborar um comentário:
    O conto está muito bom, isto é unânime. O assunto é uma chaga social que o ser humano ainda não conseguiu assumir e duvido que alguma vez o faça de forma equilibrada. O que toca na vida é difícil de manipular de ânimo leve. O problema consiste na escolha porque de facto nós não somos perdidos nem achados nas principais decisões que nos levam à vida. O ser humano é muito frágil achando que consegue ser senhor e autor de tudo. Na hora H o que se verifica é que não é autor de absolutamente nada. Este conto é ponto de partida para grandes discussões e reflexões que, sem dúvida, terão que ser feitas.

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  28. Eu trabalho num hospital. Estou sempre a analisar estas coisas e ainda não percebi porque se mata assim. Gostei muito do conto. Conheço o Paulo e desejo que continue a fazer sucesso com o Blogue. É uma companhia para mim desde o inicio. Gostava de saber o que se passa com as Raízes.

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  29. Adorei o conto.
    Continuo a achar estranho a ausência das Raizes

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  30. Angela Graciela15/04/11, 12:29

    Gostei muito deste conto. Posso dizer sem vergonha que me fez chorar. Estes contos são lindos!

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  31. Marta Leni15/04/11, 12:29

    Um tema muito controverso que não deixa ninguém indiferente. Gostei muito, senti muita emoção. A história e o sofrimento daquele pai que coloca a vida do filho nas mãos de Deus é algo que me toca de uma forma que as lágrimas vieram-me aos olhos. É um conto inesquecível.
    Raizes???

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  32. André Pais15/04/11, 12:30

    Eu descobri o Blogue à duas semanas atrás e posso dizer que em apenas tão pouco tempo já fui agradavelmente surpreendido várias vezes. Com este conto tenho que escrever algo. Está magnífico, comovente e muito bem escrito. A situação está muito bem construída e vai na linha dos contos que eu fui lendo nas buscas que fiz. Grandes momento como os que me foram proporcionados pelo “Regresso, A Promessa, O Cristo Ressuscitado, A Luz do Natal, O Velho Moinho e esta Eutanásia” Entre muitas outras coisas magnificas. Parabéns por tudo.

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  33. Pedro Silva15/04/11, 12:31

    Destaco o amor pela vida.
    O respeito pelo pai.
    A mensagem.
    O conteúdo.
    A grandiosidade e o discernimento pelo entendimento do que deve ser para nós, a vida que nos foi facultada.

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  34. Nuno Cústódio15/04/11, 12:31

    Só digo isto; Está maravilhoso!

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  35. Lindo! Muito comovente! O conto que eu mais gostei!

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  36. Muito bonito!
    Onde páram as Raizes?

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  37. Inês Pedrosa15/04/11, 12:33

    Tenho um encantamento pela leitura. Adoro ler. Os Blogues são uma fonte de riqueza inesgotável e tal como os livros fazem parte dos meus dias. Este Peniche Livre já está nos meus favoritos, faz algum tempo e não posso deixar de o elogiar por tantos e tantos momentos tão bons. Nenhum Blogue me proporcionou tanta coisa boa num espaço temporal tão curto. Penso que no estado actual angaria novos admiradores a cada dia que passa, basta ver pelos seguidores e pelos comentários de gente nova que é “apanhada” pelos seus encantos. Congratulo-me de Peniche ter tanto valor e até acho que se deveria abrir mais para esta realidade emergente. Isso é uma coisa incontornável e incontrolável. Eu própria gostarei de verificar o meu humilde comentário na tela deste Blogue em que o meu nome dirá a minha opinião. Obrigado por me picares, provocares e teres conseguido fazer com que comentasse depois de tanto resistir por comodismo ou por vergonha de dizer algum disparate. O que conta é que funcionou e conseguiste comigo o que tens vindo a conseguir com mais pessoas; a interacção com o Blogue destas nossas vidas é algo de fantástico e que nos coloca numa posição de apoio e dialogo com o próprio Blogue e isso é muito, mesmo muito positivo.

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  38. Comentário 2
    Tenho visto um pouco aqui e acolá comentários que colocam o autor numa situação de encostar à parede. Muitos perguntam pelas “Raízes” e de facto estas não têm aparecido mas isso é algo que a nós não nos diz respeito. Penso que acima de tudo estará a coerência e o respeito das pessoas pelos outros. Poderá dar-se o caso de as Raízes serem o próprio autor, o que não me parece e até acho que não é esse o caso. Pode também ser uma entidade que dava apoio ao Blogue. Uma coisa é certa, seja quem for não teve o mínimo respeito nem carinho pelas pessoas que tanto as elogiaram, nem mesmo pelo espaço onde habitualmente publicavam. Assim vai o ser humano que nem sequer valoriza o outro e só se encontra com o seu próprio umbigo. Se for este o caso vale seguir em frente e caso se torne necessário esclarecer as pessoas que as Raízes, tal como a dona Lucília Gaspar ou mesmo a Conchita ou o Sr. G. Jesus desapareceram sem sequer se dignarem a deixar uma informação a quem tanto delas gostavam e que afinal, mesmo sendo admiradores das suas obras não eram dignas de respeito pela parte destes autores. Quanto ao Sr. Paulo é uma pena que não tenha atenção e o cuidado com as denominações que coloca no seu Blogue pois com as pessoas que aqui param deve ter o máximo de respeito e consideração. Afinal viemos aqui, elogiamos, damos força e acabamos por verificar que isso pouco importa para vós.

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  39. António Alves15/04/11, 16:55

    O conto e Blogue estão magníficos. Não estou a gostar do rumo que os comentários estão a levar, especialmente os do Sr. Seara.
    Penso que o autor deve dar uma explicação para o acontecido o quanto antes, para que isto páre. Já vi Blogues terminarem por menos. A situação do Blogue é para mim preocupante pois não quero o seu encerramento, quer pelo autor, quer pela Bloguer.

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  40. Isto chegou a um ponto que o autor terá que definir a situação para que as fofocas acabem.
    O conto está extraordinário. Não queremos que as coisas acabem.

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  41. Os comentários que não interessem devem se excluídos. À que ter coragem para o fazer.

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  42. Já não ficaram sem resposta. Um bloguista está sempre a ser encostado à parede. Quando maior o sucesso mais exposição. Eu penso ser extraordinário o conto apresentado assim como muitos trabalhos que têm sido expostos. Não percebo a insistência ns Raizes. O Blogue está excelente, pode ser pessoal e não existe obrigatoriedade em fale-lo a várias mão. Enerva e irrita tanta cusquice!

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  43. Eu gostei muito deste conto. Tudo está muito bonito. Também tenho saudades dos trabalho das Raízes. Sr Paulo não páre com o Blogue pois era só o que nos faltava você também se ir embora.

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  44. Grande conto que supera tudo. Força é lindo!

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  45. Mensagem de amor. Um conto lindo e emocionante.

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  46. GRANDIOSIDADE E EMOTIVIDADE

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  47. Um conto fabuloso.

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  48. Henrique Mendes14/05/13, 19:24

    Mais uma preciosidade.

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