quarta-feira, 15 de setembro de 2010

MONSENHOR BASTOS

NOVIDADE
Capitulo 1
No final dos anos 40 o mercado de trabalho, em Portugal, cingia-se às pescas e às actividades do meio rural. O concelho de Peniche não era excepção. As famílias viviam, grande parte delas, mal sustentadas por estas duas actividades económicas. Os apoios sociais eram muito poucos, muito embora a saúde fosse relativamente bem assegurada através das casas do povo rural e dos pescadores.
Vivia-se nesta época, em pleno estado novo, personificado no seu governador supremo, Salazar.
O lema imposto a todos os portugueses era “Deus, Pátria e Família”.
A fortaleza albergava os inúmeros prisioneiros opositores ao regime ditatorial.
A fome e a miséria logravam em ganhar terreno, enquanto o país se desertificava na sua própria miséria. O povo não tinha voz e nesta miséria humana a pátria enriquecia com os produtos provenientes das colónias que este país soube bem explorar.
Ninguém terá classificado tão bem a situação de Peniche como a classificaria o grande Cardeal Cerejeira, perante a vontade do monsenhor Bastos em ir para África. Á sua vontade o Cardeal respondeu; Vais para Peniche!.. Peniche é África às portas de Lisboa.



Informações: Monsenhor Bastos (Homilias), Amigos e Diversos Documentos Paroquiais.
Texto: Paulo Gonçalves

50 comentários:

  1. Que grandioso e revelador documento histórico. A fineza, ética e rigor transformam este momento digno em algo de grande valor histórico. A face humana do Monsenhor revelada desta forma ambiciosa, numa narrativa perfeita, transporta-nos através dos tempos de uma forma única e envolvente. Soberbamente escrito, eu diria, divino até. Eu só tenho a agradecer por poder ler algo assim. Parabéns!

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  2. Uma palavra de apreço ao autor do Blogue. Está lindíssimo e cada vez com mais qualidade.

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  3. Estamos, de facto, perante um caso sério de qualidade e rigor histórico. Num plano mais aprofundado eu diria que a primazia é aqui elevada ao máximo. Sem dúvida um grande acréscimo de qualidade que dignifica o Blogue e Peniche que, saudosamente, recorda assim o Monsenhor. Está simplesmente magnífico.

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  4. Margarida Rebelo15/09/10, 23:32

    Contra factos não há argumentos. Quando visualizamos algo assim os nossos olhos anseiam por mais e sem dúvida que não poderei perder a continuação deste esplendoroso e belíssimo trabalho. Melhor é impossível!

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  5. Bolas! É difícil imaginar algo assim. Parece que o autor viveu tudo.

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  6. Está lindo! Nunca imaginei os primeiros tempos do Padre Bastos desta forma.

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  7. António Alves15/09/10, 23:34

    Eu nem tenho palavras para descrever esta maravilha. Um português magnifico uma construção histórica que nos leva ao pormenor através dos tempos. Como alguém o disse, e muito bem, está soberbo.

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  8. Uma construção simplesmente avassaladora em todos os conteúdos. Perante algo desta natureza é impossível não continuar a acompanhar esta história que nos revela o grande homem que foi o Monsenhor Bastos, ele de facto é merecedor deste dignificante trabalho.

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  9. Um trabalho extraordinário.

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  10. Melhor é impossivel.

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  11. Muito bem escrito.

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  12. Conceição Simões16/09/10, 18:28

    Dá gosto ler algo assim

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  13. Uma obra muito prestigiante e de uma descrição fenomenal. Legado do Monsenhor.

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  14. Adorei passar por aqui. Não só pelo artigo que está fenomenal mas também pela magnifica renovação no Blogue.

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  15. Poxa cara! Tá fenomenal esse artigo!
    Do Blogue nem se fala! Tudo um showwwwwwwww!!!

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  16. Sem dúvida um impressionante e belo documento histórico. Tudo porque este senhor deixou uma grande obra e era, de facto, uma grande pessoa de Deus.

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  17. Tudo está lindo. Vocês já ouviram as musicas todas. Nem tenho palavras para tão bom gosto.

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  18. Um texto que é um documento profundo e revelador da história de Peniche. Esta figura, considerada de incontornável, é de facto, retratada aqui de uma forma única. Um trabalho para ler, pesquisar e aprofundar Peniche, pois os factos contidos no trabalho não se esgotam na vida do Padre Bastos. É, a meu ver, o melhor trabalho apresentado até hoje. Não retiro, com esta afirmação, o valor dos outros.

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  19. Um documento fantástico.

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  20. Mesmo muito bom.

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  21. QUE BELO E IMPONENTE TRABALHO.

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  22. Lindo documento.

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  23. Sofia Melo17/09/10, 16:31

    Isto é saber escrever, saber documentar, saber absorver, saber levar de uma forma sublime algo de suprema importância para a história de Peniche. É um documento riquíssimo! Adorei!

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  24. Carlos Miranda17/09/10, 16:32

    É um relato impressionante. Bem construído e muito real. Fui conduzido aos meados do séc. 20 de uma forma e beleza sem paralelo. Assim verificamos que se perdem valores que têm tanto para dar. Este trabalho é digno de ser registado em papel. Está de parabéns o seu autor.

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  25. Amar a Deus17/09/10, 16:32

    Que bela e merecida homenagem. Muitas se seguirão. O Monsenhor é merecedor delas.

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  26. Conceição Simões17/09/10, 16:33

    O padre Bastos era um santo.

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  27. Era e é. É um santo no céu!

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  28. Ele amava Peniche e o seu povo. Está lindo. Melhor que certos trabalhos que já vi por aí!

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  29. Ambrósia Faustina17/09/10, 16:35

    Gostei muito.

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  30. Os padres de Peniche são muito bons. Gosto muito do Zé Luís.

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  31. Um conteúdo impressionante e belo.

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  32. Esculástica17/09/10, 16:37

    O Padre Bastos não era de Peniche. Convém ler todo o trabalho para que se possa comentar dignamente porque o autor merece. O trabalho está espectacular.

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  33. Bem marcante e grandioso!

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  34. Miguel Borges17/09/10, 17:46

    Um precioso documento histórico.

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  35. Grande trabalho!

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  36. José Carlos17/09/10, 17:49

    Merecida homenagem. Haja quem o faça e reconheça o valor deste santo homem.

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  37. vale a pena lêr!

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  38. Um soberbo trabalho que dá gosto lêr. Melhor escrito e construido é impossivel. Eu não saberia fazê-lo!

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  39. Estou maravilhado.

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  40. E as músicas do Blogue! Enfim tudo! Que espectáculo! Nunca tinha visto um Blogue assim. Faz tanto tempo que mo recomendaram e eu ainda não tinha visto.

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  41. Que belissimo trabalho jornalistico.

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  42. Fenomenal e bem legal. Que show de história aí de Peniche.

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  43. Que documento mais fantástico!

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  44. Vamos lá a ver se no final deste trabalho não vai existir muita dor de cotovelo. Está muito bom! Mesmo muito bom! Sugeria que no final o pubicásses por inteiro desde o primeiro ao último capitulo e de forma seguida. Adorei e desculpa lá a sugestão mas acho que o trabalho merece e muito pois é de grande qualidade.

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  45. Muito bom e muito bem construído.

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