Capitulo 5
Que saudades
sinto, quando me lembro dos quintais e fazendas que existiam por trás da minha
casa que se situava na rua de S. Vicente, em Peniche de Cima. Quando soprava o
vento Norte ouvia o barulho do mar. As canas que faziam corrente de proteção
entre fazendas, balbuciavam energicamente ao seu sabor. Na cozinha ouvia,
junto à porta e na chaminé, a nortada, e este barulho era mágico. Durante o dia
passeava-me por uma das fazendas que pertencia a uma tia do meu pai. Esta
fazenda era detentora de muitas árvores de fruta; Pereiras, Nespereiras e uma Figueira
que frutificava uns figos muito doces. Cheguei a passar mal por comer tantos.
A tia do meu
pai tinha ainda, semeadas, batatas, cenouras, couves e todo o tipo de legumes, fazia também, criação de galinhas e coelhos.
Tantas
brincadeiras, tantos sonhos, coisas tão simples que me fazem sentir saudades
até do barulho daquele vento que ouvia na cozinha quando jantava numa normal
noite de Inverno.
Paulo
Gonçalves
Ai meu Deus como Peniche de cima é mágico!
ResponderEliminarLindo! Lindo! Lindo!
Grande trabalho!
ResponderEliminarComo é belíssimo este texto que nos descreve a zona daquela janela norte. Linda infância cheia de magia e que nos é oferecida de bandeja cheia de qualidade. É adorável ler algo assim.
ResponderEliminarO amor de infância que chega até nós embrulhado em magia e nostalgia pura.
ResponderEliminarComo são lindas estas lembranças. Em boa hora te lembraste de nos oferecer este brilhante trabalho.
Pôxa cara que coisa mais linda.
ResponderEliminarAmei!!!
A sublime doçura de uma grandiosa recordação de infância. Jamais poderemos negar a nossa infância e os seus maravilhosos momentos inesquecíveis. Este é mais um esplendoroso trabalho que me deixou de lágrima no olho tal a semelhança com as minhas vivências.
ResponderEliminarBrilhante trabalho.
Beleza tocante e comovente de alguém feliz. Belo trabalho!
ResponderEliminarA infusão de sentimento permanece nestas lembranças magníficas. Que trabalho tão belo que nos desenha o quadro do antigo Peniche. Que maravilha. Estou apaixonado pela tua escrita e pelas tuas marcantes vivências.
ResponderEliminarGrande e belo trabalho.
ResponderEliminarExperimentar a infância, deixando marcas e partilhas que se oferecem desta maneira aos outros é um modo altruísta e magnificamente belo de nos maravilhar. É pouco comum, nos blogues, alguém partilhar desta forma continua, as vivências e os momentos mais marcantes.
ResponderEliminarO Paulo tem uma maneira muito especial e com um quê que nos deixa de boca e coração abertos. É de facto um excelente trabalho. Deves continuar, está maravilhoso.
Este trabalho está tão lindo! Adorei! Eu vivi em Peniche de cima e nunca gostei mas descrito desta maneira até eu já sinto saudades daquele tempo.
ResponderEliminarLINDOOOOOO!
ResponderEliminarAdorei! Está sublime esta passagem tão ternurenta da tua vida.
ResponderEliminarÉs um grande observador!
Que trabalho fabulosamente belo!
ResponderEliminarBrilhante Trabalho que inebria a alma. Peniche é sonho, Peniche é recordação, Peniche é tudo na voz deste autor que dignifica em palavras e em bom português, a sua terra Natal.
ResponderEliminarSaborear esta doce nostalgia é sumo hidratante para a minha alma. Grande mergulho em doce infância que nos emociona e nos transporta tão bem para um saudoso filme feliz. ADOREI!
ResponderEliminarEste é mais um emblemático trabalho ao estilo do Paulo. Como é doce e belo este descrever. Tanta vivência carinhosa e ternurenta. Quantos espaços se encontram assim? Seria bom que encontrássemos mais desta natureza e com esta profundidade de amor.
ResponderEliminarAdorei este pedaço de infância que fala do que todos nós vivemos; o vento, o mar, o frio, o espaço a vivencia, …está fabuloso.
Sem dúvida igual a si mesmo. Grande orientação em partilha de momentos que são únicos. Momentos da nossa infância que nunca esquecemos, Nunca! Está lindo e continua com estas magníficas partilhas.
ResponderEliminarGrande trabalho.
ResponderEliminarEstá lindo!
ResponderEliminarBelo momento que nos proporcionaste.
ResponderEliminarLindíssimo!!!
ResponderEliminarEstá muito ternurento e bem escrito. Um quadro tão bem pintado.
ResponderEliminarBelo trabalho.
ResponderEliminarGrandes momentos este blogue nos tem oferecido.
ResponderEliminarExcelente trabalho
ResponderEliminarCamera kit stolen at Peniche - Warning. When you are in Portugal please dont leave anything in your car even for a short while. The 26 nov we had money and a big camerabag stolen from our Watertech van. The camera is an Canon Eos 1Ds MarkII. With a Canon 28-70 and a Zigma 100-400 lens. Also computer 10 inch, flash and other stuff was stolen. This was 26 november in full daylight in Baleal parking. Please if you have seen or heard anything contact me. I will give a good reward to the one who helps me find the gear. The computer isnt worth much but i have important suff in it.
ResponderEliminarBest regards,
Peniche is good!
ResponderEliminarUm trabalho que não é usual encontrar. Blogar não é para qualquer um e isto acontece contigo. grande escritor que me transportas para outros saudosos tempos. Está soberbo! Mágico até!
ResponderEliminarGrandioso, humilde e bem escrito. Por tudo isto um excelente trabalho.
ResponderEliminarA tua marca, o teu bom gosto, a tua saudade, a tua escrita, enfim tu! Enches este canto de pura magia.
ResponderEliminarPor essa tua maneira de cativar tens todo este sucesso que é raro noutros blogues.
Excelente e belíssimo trabalho. Comovem-me essas tuas lembranças.
ResponderEliminarComo me enche de orgulho ler coisas assim do meu Peniche de cima.
ResponderEliminarCom muito amor a Peniche.
ResponderEliminarTodo o Blogue é uma riqueza.
ResponderEliminarEu tenho, neste preciso momento, a lágrimazinha no canto do olho. Já tinha ouvido falar do Peniche Livre mas nunca tinha feito uma busca por ele e hoje Domingo isso acabou por acontecer e mediante este dia aborrecido acabei por encontrar algo que nunca esperei encontrar; Uma música tocante que me comoveu, uns poemas cheios de saudade e de vivência e de uma ternura que me deixaram ainda mais comovida, uma imagem de fundo e uma qualidade gráfica impressionantes, um cuidado com a escrita e o português enormes e ainda umas crónicas e uns contos extraordináriamente bem construídos que me fizeram pensar: Porquê? poque demorei tanto em aceder a um Blogue que sempre ouvi falar tão bem. Preguiça, comodismo e agora chorei ao ler os poema do pai, da Nossa Senhora e para me arrasar completamente o magnífico poema ao Monsenhor Bastos. Estou rendida e arrependida de não ter chegado mais cedo. Está um primor e compreende-se o sucesso que conseguiu, não foi à toa. Graças a ti, graças a Deus que te deu esse coração e essa tocante inteligência.
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