segunda-feira, 13 de abril de 2009

SENSIBILIZAÇÃO AMBIENTAL

Ao reciclarmos, o vidro, papel, plástico, estamos a contribuir para um melhor clima porque, poupando árvores (que são abatidas para se produzir a pasta para o fabrico do papel,) fabrica-se mais oxigénio para a atmosfera. As florestas são sistemas altamente equilibrados e, com o seu abate, todas as suas interacções (plantas, animais, etc.) serão afectadas. A Amazónia é considerada o pulmão do planeta, fonte de oxigénio e humidade, factor determinante para que chova nestas zonas. O homem tem tido um papel preponderante no desequilíbrio do planeta, após a revolução industrial, luta constantemente por um lugar ao sol, provoca guerras e destruição. A comida não chega para todos, a fome, a miséria, as catástrofes acontecem cada vez em maior número. Os recursos esgotam-se, a poluição e os gases de efeito de estufa reduzem a camada de ozono, a Terra recebe a radiação emitida pelo Sol com menor protecção, resultante da redução da referida camada, propiciando o chamado aquecimento global e as consequências são: degelo nos pólos, subida do nível das águas do mar, vagas de calor, tempestades, secas violentas, etc. O homem criou várias necessidades e com elas aumentou a poluição, como exemplo temos o automóvel cujo uso se generalizou. Quase todos nós temos este meio de transporte próprio que nos facilita a vida mas que contribui, este, para o crescente aumento da poluição atmosférica.

O “efeito estufa”

Consiste no aumento de dióxido de carbono na atmosfera, resultante das combustões de produtos ricos em carbono em centrais eléctricas e no aquecimento doméstico. Provoca o aumento da temperatura da atmosfera, uma vez que retém o calor e impede que este se expanda para o espaço. Consequentemente, verifica-se o aquecimento global da Terra, alterações no clima e a subida do nível do mar. Também os aterros sanitários são determinantes para o ambiente, consistem no depósito de resíduos sólidos biodegradáveis no solo que se vão degradando lentamente e de forma natural. O aterro contém um sistema de impermeabilização de fundo e lateral, com uma camada de geo-têxtil para evitar a contaminação dos solos. Os resíduos são agrupados e compactados, processo esse realizado por uma máquina enfardadora, sendo estes depositados no aterro em fardos ou podendo ser compactados directamente através de uma compactadora móvel que os pisa e comprime. São cobertos diariamente por camadas de terra para que não sejam arrastados pelas águas da chuva. O aterro contém uma rede de drenagem das águas que são tratadas posteriormente, com instalações de apoio e vedação ao longo de todo o aterro para evitar a entrada de animais e pessoas estranhas, impedindo assim que papéis e plásticos se espalhem. No final deste processo procede-se à lavagem das máquinas usadas no processo (ex: compactador) e ao seu estacionamento em local próprio, ficando assim prontas para serem usadas no dia seguinte. O futuro do planeta preocupa cada vez mais o homem e por isso vão surgindo novos projectos para o preservar.
No âmbito do projecto “Berlenga – Laboratório de Sustentabilidade”, será iniciada a instalação dos primeiros painéis solares para produção de energia eléctrica. Este sistema piloto envolve a colocação de 12 painéis solares com uma potência total instalada de 1,84 kW, que permitirão inverter a actual situação da Berlenga ao nível energético. Esta acção conta com o apoio de dois parceiros-chave, EDP – Energias de Portugal e a Marinha Portuguesa – Direcção de Faróis. A instalação deste sistema piloto envolve, para além da geração de energia eléctrica, a colocação de equipamentos que irão permitir o armazenamento da energia produzida e a sua posterior distribuição por algumas das casas do Bairro dos Pescadores. Na ilha da Berlenga, à excepção do farol e das residências anexas, a energia eléctrica é proveniente de geradores eléctricos alimentados a gasóleo. Este consumo de gasóleo apresenta impactos negativos ao nível ambiental, com uma emissão de gases com efeito de estufa na ordem de 40 toneladas CO2 por ano.



O projecto “Berlenga – Laboratório de Sustentabilidade” pretende dotar a Ilha de capacidades de geração e armazenamento de energia produzida a partir de fontes renováveis (eólica e fotovoltaica), bem como de produção de água potável e tratamento de águas residuais e resíduos sólidos. A ilha principal, que integra o arquipélago das Berlengas, é a única com ocupação humana permanente. Algumas informações obtidas em http://www.cm-peniche.pt/


Os recursos do planeta não são inesgotáveis e como tal é fundamental uma formação que vá no sentido da economia dos seus recursos. Em família todos devemos colaborar, eu exponho o meu caso, somos cinco pessoas e por isso os consumos serão sempre elevados, estamos pois sensibilizados para a poupança e toda a informação que hoje recebemos, quer da televisão, internet, rádio, revistas quer de outros órgãos de comunicação incentivam a isso mesmo. As práticas diárias vão sendo aplicadas com alguns ajustes e mudanças indo ao encontro dessa necessidade de poupar: a opção por lâmpadas economizadoras, o duche em vez do banho de imersão, o não deixar os equipamentos ligados em “stand by” e reciclar, são alguns hábitos que devemos adoptar.
Paulo Gonçalves

5 comentários:

  1. Bem não Há palavras para estes artigos espectaculares. Maravilha, muito bom gosto e muito educativos.

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  2. Verdadeiramente cultural, tens a certeza que és de Peniche?

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  3. VERTENTE RELIGIOSA E CULTURAL. É SITE COM MUITA QUALIDADE.

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  4. José Medeiros15/04/09, 23:13

    Este é, sem dúvida um site raro, no meio de tanta coisa. Muito bem, venham mais artigos desta qualidade ambiental. Parabéns pelo nivel cultural. Mantém sempre assim.

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  5. É bom navegar por aqui, não tenho palavras. Parabéns Peniche

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