quarta-feira, 27 de novembro de 2013

A MAGIA DO NATAL

Capitulo 2

O Natal é, sem dúvida, uma das celebrações mais complexas do calendário português, no qual se observam elementos de cultos solstícios e dos mortos, cerimónias da liturgia cristã comemorativas do nascimento de Jesus Cristo, entre outros.
Actualmente, devido a uma crescente globalização, o Natal português começa a ser influenciado por outras culturas, sobretudo através dos filmes americanos, um dos factos que comprova este tendência é a substituição do Menino Jesus pelo Pai Natal na entrega dos presentes; os  tradicionais presépios, que representam o nascimento de Cristo (e que constituem um dos motivos mais notórios da estatuária popular portuguesa) têm agora de coexistir com a árvore de Natal, de origem certamente germânica. Contudo, isto não quer dizer que as tradições natalícias portuguesas desapareceram!

No dia 24 Dezembro, véspera de Natal, à noite, em certas partes do país (especialmente no norte) tem lugar a ceia de Natal (chamada de consoada), nesta serve-se bacalhau cozido e a doçaria cerimonial (rabanadas, sonhos, mexidos, etc.). Ainda no dia 24, no final da ceia, há a missa do galo à meia-noite, embora actualmente esta missa esteja a cair em desuso.

No próprio dia 25, há um jantar melhorado com carnes diversas, em algumas zonas do país no almoço do dia 25 é servida a tradicional “roupa velha” feita com os restos da consoada do dia anterior.

Um costume já quase esquecido é o de durante a ceia do dia 24 evocar-se os mortos, com o seu lugar à mesa, fazendo-se uma duplicação da ceia para eles numa outra sala.

Em certas zonas queima-se cepo do Natal, particular (nos lares), ou público (nos adros), à volta do qual se cantam canções tradicionais portuguesas.

O Natal é uma ocasião de ofertas e presentes cerimoniais: as consoadas.
Cabe a nós não destruir a tradição e os costumes sempre baseados no nascimento de Cristo, figura central do Natal. 

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