Encarnação
A Igreja chama
“Encarnação” ao facto do Filho de Deus ter assumido uma natureza humana, para
nela levar a efeito a nossa salvação: Ele, que era de condição divina, não Se
valeu da Sua igualdade com Deus, mas aniquilou-se a Si próprio, assumindo a
condição de servo, tornou-se semelhante aos homens. Aparecendo como homem,
humilhou-se ainda mais, obedecendo até à morte, e morte de Cruz” (Fil. 2, 5-8).
O
acontecimento da Encarnação do Filho de Deus não significa que Jesus Cristo
seja em parte Deus e em parte homem, nem que seja o resultado da mistura
confusa entre o divino e o humano. Ele fez-se verdadeiro homem, permanecendo
verdadeiro Deus. Jesus Cristo é Filho de Deus por natureza e não por adopção,
gerado, não criado, consubstancial ao Pai.
A humanidade de
Cristo não tem outro sujeito senão a pessoa divina do Filho de Deus, que a
assumiu e a fez Sua desde que foi concebida.
Maria
tornou-se, com toda a verdade, Mãe de Deus, por ter concebido humanamente o
Filho de Deus em seu seio.
Sem comentários:
Enviar um comentário