Capitulo 3
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Com as reparações concluídas, no início de 1786 o San Pedro de Alcântara partiu novamente com destino a Espanha.
Às 22h30 do dia 2 de Fevereiro de 1786 o San Pedro de Alcântara encontraria o seu destino ao embater de forma muito violenta contra os rochedos da Papôa em Peniche. A uma velocidade de cerca de 6 nós o excessivamente pesado casco partir-se-ia em dois, com o porão a afundar-se imediatamente e o convés flutuando por algum tempo afundar-se-ia mais adiante. Desta tragédia resultariam 128 mortos e 270 sobreviventes. Imagine-se o horror dos Incas cativos, presos provavelmente no porão com grilhetas de ferro.
A notícia chegou a Espanha nesse mesmo dia e com grande alarme se preparou a maior empresa de recuperação de que havia história. De facto a grande maioria da carga foi recuperada em cerca de três anos de trabalho com recurso a mais de 40 mergulhadores de diversos Países da Europa que, em mergulho livre, trouxeram à superfície a quase totalidade das peças de fogo (equipamentos extremamente valiosos e dispendiosos na época) bem como a quase totalidade das mais de 750 toneladas de metais preciosos e moedas que continha a carga do San Pedro de Alcântara.
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Fonte de pesquisa: http://nautarch.tamu.edu/shiplab/
Paulo Gonçalves
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Com as reparações concluídas, no início de 1786 o San Pedro de Alcântara partiu novamente com destino a Espanha.
Às 22h30 do dia 2 de Fevereiro de 1786 o San Pedro de Alcântara encontraria o seu destino ao embater de forma muito violenta contra os rochedos da Papôa em Peniche. A uma velocidade de cerca de 6 nós o excessivamente pesado casco partir-se-ia em dois, com o porão a afundar-se imediatamente e o convés flutuando por algum tempo afundar-se-ia mais adiante. Desta tragédia resultariam 128 mortos e 270 sobreviventes. Imagine-se o horror dos Incas cativos, presos provavelmente no porão com grilhetas de ferro.
A notícia chegou a Espanha nesse mesmo dia e com grande alarme se preparou a maior empresa de recuperação de que havia história. De facto a grande maioria da carga foi recuperada em cerca de três anos de trabalho com recurso a mais de 40 mergulhadores de diversos Países da Europa que, em mergulho livre, trouxeram à superfície a quase totalidade das peças de fogo (equipamentos extremamente valiosos e dispendiosos na época) bem como a quase totalidade das mais de 750 toneladas de metais preciosos e moedas que continha a carga do San Pedro de Alcântara.
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Fonte de pesquisa: http://nautarch.tamu.edu/shiplab/
Paulo Gonçalves
Fantástico momento de grande qualidade.
ResponderEliminarContinuamos muito bem. Este Blogue está cada vez melhor.
ResponderEliminarJá vi que continua imparável, este Peniche Livre e lindo.
ResponderEliminarGrande artigo.
ResponderEliminarEste blogue é regido por pura inteligência.
ResponderEliminarMais um bom artigo neste Blogue que está na vanguarda da frente.
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