segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

TORTURA

"Ventos de Poesia"

Maresias longínquas.
Lisura! Pura candura.
Mar calmo e inóspito.
Ausência que perdura,
Para lá do meu ser.
Quisera eu dizer,
Desse amor que tortura
Basta dessa bravura!
Que inquieta meu querer.
Ao Invés de ter
Fonte que não brota
Nasce em mim, esta revolta.
Deste direito, viver!
E não querer… E não querer!

Paulo Gonçalves

17 comentários:

  1. Grande publicação. Grande ênfase de escrita está muito bom. Estás de parabéns!

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  2. Uma fantástica loucura que inebria a alma. Grande! Mesmo grande!

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  3. António Alves21/02/11, 13:38

    É um poema fabuloso. Nem tenho palavras para descrever algo tão bom.

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  4. Magnifico poema.

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  5. Margarida Rebelo21/02/11, 13:40

    está fabulosamente bem escrito e bem poetizado. Um poema que não sendo fácil nos desafia à sua compreensão que no fundo nunca se esgota em nós.

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  6. Sofia Melo21/02/11, 13:41

    Ao sorver esta torturo faço-o como se olhasse ao espelho e verificasse ponto por ponto toda a minha alma. Está esplendidamente bem construído.

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  7. Grandioso poema.

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  8. Carlos Viriato22/02/11, 20:54

    Fonte de sentimentos que brota em nós. Grande descrição.
    Avassalador! Fenomenal mesmo!

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  9. Carlos Miranda22/02/11, 20:55

    Fenomenal e soberbo trabalho. Parabéns!

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  10. Sem duvida um majestoso e soberbo poema. Adorei a fórmula e a forma de expressão que é algo invulgar e que nos remonta a uma forte nuance poética.

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  11. Amigos de Leiria25/02/11, 18:37

    Fabulosa Tortura.

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