"Ventos de poesia"
Nascia o solComeçava o dia
Este seria diferente
A esperança nascia
Contadas ao minuto
Os ponteiros gemiam
A amargura chegava
Ainda não era meio-dia
Caía a noite
O silêncio crescia
Subia a penumbra
A esperança morria
Virava o calendário
Finava mais um dia
Que somados em anos
Tudo se repetia
Maldito calendário
Que me perseguia
Já não tinha fé
Era grande a agonia
Conchita
É assim que nos sentimos no nosso dia-a-dia.
ResponderEliminarrevejo-me nesta conchita que amarga com o passar do tempo.
E não é assim com todos?
Não percebo a parte das contadas ao minuto.
ResponderEliminarO quê? As horas? Os ponteiros? Devia ser mais explicita. O português deve ser o que se percebe e não o que se sub-entende. No entanto o poema prima pela qualidade pois gosto muito destes poemas da Conchita e penso que a mensagem principal passou muito bem. Todos sentimos amargura com o passar do tempo e com a escravidão que ele nos oferece.
O esperar um amor, um dia de alegria, um sucesso profissional é tão escasso que o calendário chega, por vezes, a ser cruel. Um grande bravo pela magnífica descrição do tempo, da vida e do que ela nos faz! Brilhante.
ResponderEliminarAdorei! Conchita como sempre cê é o máximooooooo!
ResponderEliminarDelirei! Esta Conchita tá toda enrolada por dentro cara!
ResponderEliminarPARABÉNS PELO 2º LUGAR!
ResponderEliminarlindo poema.
ResponderEliminarBelo trabalho.
ResponderEliminarGrande poema
ResponderEliminarGostei muito.
ResponderEliminarGostei muito deste poema.
ResponderEliminarMuito bom.
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