“UMA RÉPLICA DE AMOR”
Os nossos olhares animavam ao pousarem no número 24 da Rua Arquitecto Paulino Montez; O prédio edificado em 1946, onde se destacava uma amendoeira e o roseiral “Santa Teresinha” que transbordavam os belos muros, e que nos inebriavam com o seu perfume.
Surpreendeu-me ao passar por ali, e notar a sua ausência. Constatei; que sofreram de seca parcial, e que a idade não perdoou.
Mais tarde voltei ali a passar. Bastou outro breve olhar para me deliciar com o que vi; Os muros de onde pendiam as roseiras estavam a ser substituídos por réplicas dos anteriores. (Ao contrário do que é habitual).
Quanto às roseiras; Foram abaceladas noutro local, que a seu tempo se irão transformar noutro igual roseiral.
Felicito as proprietárias. Por sentir, estar perante uma obra de amor, que dignifica a nossa cidade, não trai o passado e enriquece o património dos nossos olhos.
Raízes M/Peniche
Este olho não deixa nada passar em branco.
ResponderEliminarÉ muito bonita e carinhosa esta observação. São coisas que por vezes (A grande maioria delas) passam-nos ao lado.
Parabéns!
Belíssima crónica.
ResponderEliminarEstá lindo e muito tradicional.
ResponderEliminarAdorei esta crónica.
ResponderEliminarTá muito legal.
ResponderEliminarGostei.
ResponderEliminarDoce romantismo que vem de outros tempos. É bom preservar e manter obra do passado. Assim tivéssemos nós a capacidade de preservar os bons sentimentos que nos foram legados por Cristo. Desta maneira jamais teríamos saudades do passado pois o que era bom mantinha-se sempre presente.
ResponderEliminarCabe-me louvar o reconhecimento da obra. Certamente passará despercebida e de forma insignificante, ao olhar da grande maioria das pessoas, no entanto a si não passou. Sensibilidade, amor e respeito pelas obras que lhe marcaram num, ou noutro momento da sua vida.
ResponderEliminarLindo!
ResponderEliminarRecordações de amor que nos elevam a alma saudosista e nos deixam com uma nostalgia ao percebermos que já passou tanto tempo e que a nossa vida se estende num mar de vivências, que nos marcam com o peso da saudade.
ResponderEliminarUma crónica soberba e sublime.
ResponderEliminarPorque sublime, é o nobre sentimento da vivência em saudade.
O expoente do saudosismo que se sobrepõe ao romantismo numa onda poética. A beleza e o coração são sinónimos de um nobre sentimento de paixão pelas nossas tradições. Admiro muito este lado Raízes que a marcam de uma forma muito positiva. Para mim a sua escrita revela uma pessoa com história e vivência em aprendizagens algo conservadoras e com uma forte vertente na preservação do património histórico-cultural.
ResponderEliminarEsta sua crónica é uma pérola mágica e cheia de sabor a infância e a sonhos.
Folgo em verificar que os comentários estão com muito mais qualidade, ficando assim, à altura deste Blogue. A dignidade ganhou com isso.
ResponderEliminarEsta crónica transporta-nos ao passado, embora eu não conheça este muro, (não sou de Peniche) acho belíssimo que se fale nestas coisas, pois na grande maioria das vezes é melhor preservar do que destruir. As nossas Raízes não ficam, assim desfalcadas. Parabéns às Raízes de Peniche!
P.S. Para as proprietárias do referido muro, vai a minha palavra de apreço.
Está muito bonito.
ResponderEliminarGostei!
ResponderEliminarUm momento belíssimo!
ResponderEliminarOs nosso tempos. Os nossos olhos. O nosso amor. Tudo aqui!
ResponderEliminarUma linda crónica.
ResponderEliminarMuito bonito.
ResponderEliminarOlá chamo-me Armindo e moro perto de Lisboa, zona sul. Escrevo impelido por todo o Blogue, que descobri ontem e muito em particular por esta esplêndida crónica. Por infortúnio da vida vivo sozinho e também sou muito observador das coisas que me rodeiam. Casas, fachadas, tradições e vivências. Dizem até que tenho pancada. A crónica tocou-me profundamente pois considero-a construída por uma pessoa cheia de amor pois está contido na sua escrita. Obrigado por ela fez-me sentir que afinal não estou sozinho neste mundo de louco.
ResponderEliminarLindo e belo.
ResponderEliminarRealmente é uma crónica que nem todos faziam. Eu cá reparava no muro? No entanto dei por mim a observar o trabalho executado. Tudo pela chamada de atenção feita aqui.
ResponderEliminarBelo trabalho.
ResponderEliminarBem visto!
ResponderEliminarBoa crónica.
ResponderEliminarUm trabalho de amor.
ResponderEliminarBonito.
ResponderEliminarBelo trabalho.
ResponderEliminarLINDO!
ResponderEliminarEstá muito bonito.
ResponderEliminarGostei muito.
ResponderEliminarAdorei
ResponderEliminarValeu a pena ler. A sensibilidade histórica é muito importante.
ResponderEliminarAmor às coisas da nossa vida. Marcas de um tempo que permanece de forma saudosa.
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