Camarinhas (1)
A camarinheira (Corema Album), verde e quase rasteira, tem por habitat a costa do Atlântico na Península Ibérica e Açores. Esta desenvolve-se em solos arenosos. Devido à sua escassez, (por acção do Homem) está em vias de extinção.
A estrada marginal sul, recorda-nos o Inverno nortenho, quando os primeiros farrapos de neve sobressaem por entre os arbustos. O olhar de quem por ali passa, fica ausente na paisagem, que nem dá pela presença das camarinheiras, que sempre verdinhas, convidam à colheita dos seus frutos rosa e pérola, e que nos transportam à nossa infância; Aquando no Outono, rumávamos aos Remédios e palmo a palmo, os nossos olhos lambareiros, viam a avó transformar essas pequenas bagas de sabor acre e doce, (às quais juntava açúcar e limão) numa refrescante iguaria de geleia ou licor.
Raízes M/Peniche
Imagem Fonte:flashalda.fotosblogue.com
Excelente crónica de Outono. Parabéns Raízes. Um trabalho que traduz tradicionalismo e doce melancolia do passado, cujos fragmentos ainda conseguimos encontrar nesta pequenas grandes coisas.
ResponderEliminarVem vindas ao mundo das crónicas. Está excelente.
ResponderEliminarUma crónica adorável
ResponderEliminarSem dúvida um autêntico sabor a Santuário, Outono e Peniche. Algo muito bonito e que me transportou a um tempo do qual tenho forte saudade.
ResponderEliminarA nossa vida está repleta de sentimento. Da nossa infância, que tanto o Paulo como as Raízes, falam com frequência levam-nos a um mundo que nos traz lagrimazinhas teimosas no canto do olho. Está lindo e muito bem descrito.
ResponderEliminarUm sabor a Peniche antigo e Outonal. Inesquecível e belo.
ResponderEliminarPoxa que lindo!
ResponderEliminarQue crónica mais bela! as Raizes escrevem bem legal.
ResponderEliminarEsse Blogue tá bem legal!
ResponderEliminarQue belíssima crónica. Tem sabor a mar e a sal. As camarinhas fazem parte de nós que gostamos de mar e que temos nele algumas vivências. Adorei e parabéns pela chegada, também, ao mundo das crónicas, sempre tão boas neste Blogue que é magnifico. Com mais este instrumento temos um enriquecimento, já de si, grande.
ResponderEliminarEu adorei esta crónica e estreia das “Raízes” nesta nova vertente. De facto as crónicas são um suporte cada vez mais usado e que funciona muito bem em qualquer órgão de informação.
ResponderEliminarPeniche tem muito que explorar e temos na abrangência destes trabalho a hipótese de falar de tudo, até mesmo de coisas sem grande importância, quanto mais não seja para desanuviar a alma e tal como o Paulo diz “Escrever é apaixonante” e é-o de facto. Parafraseando um ditado antigo, podemos fazer negócio de tudo até de cascas de alho, desde que bem feito e isso acontece por aqui. Está muito bem delineado e transporta-nos à belíssima zona do Cabo Carvoeiro que me deixa, só de ouvir, com uma doce saudade. Obrigado “Raízes” por esse coração tão sentido e envolvido com a sua própria localidade que merece tudo isso e muito mais!
Está simplesmente belo.
ResponderEliminarQuem não visitou Peniche? Não sei, só sei que é uma terra adorável e detentora de coisas lindas como o Cabo Carvoeiro e o Santuário. As camarinhas fazem parte e neste Outono é elo de ligação aos elementos da natureza. Os Círios também fazem parte de tudo isto. Esta crónica fez com que sentisse vontade de lá voltar.
ResponderEliminarQue crónica e que belo projecto. As Raízes revelam aqui um crescimento e versatilidade que antes não revelara. Parabéns!
ResponderEliminarLindo
ResponderEliminarGrande crónica.
ResponderEliminarGostei muito desta crónica que diz muito aos Penicheiros.
ResponderEliminarQue belo olho de pássaro.
ResponderEliminarÉ muito bonito este olhar poético.
ResponderEliminarGostei muito desta abordagem.
ResponderEliminarLer este artigo e ouvir a música dos Madredeus é um espectáculo. Experimentem.
ResponderEliminarAgora vou cantar uma canção do marco Paulo:
ResponderEliminarMaravilhoso Blogue maravilhoso.
Não deixem nunca de escrever, é um pedido!
Não deixem nunca de transmitir as emoções.
que este povo, convosco tem sentido!
PARABÉNS! ESTÁ TUDO FENOMENAL!
Grande crónica
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