Muitas pessoas escandalizaram-se, quando o
Papa Paulo VI disse que o Natal não é o dia em que Jesus nasceu.
De facto, antes de Jesus nascer, a
festa do Natal era uma festa pagã em honra do sol, que se fazia quando os dias
deixam de diminuir e começam a crescer. A Igreja adoptou essa festa, e como não
sabe o dia preciso em que Jesus nasceu, começou a festejar nesse dia o Seu
nascimento.
Como não se trata de festejar uma
data, mas um acontecimento que nos diz respeito, vamos escutar a Palavra do
Senhor.
Is. 9, 1-6
(silêncio)
Luc. 2, 1-20
(silêncio)
S. Lucas
apresenta-nos Cristo como “o sol que nasce do alto” e como “luz das nações”; por isso, ao narrar o Seu nascimento, não se
esquece de dizer que foi de noite e que uma grande luz envolveu aqueles que
primeiro receberam a Boa-Notícia do Seu Natal.
S. Lucas
diz ainda que não houve lugar para Ele na estalagem, e nasceu numa gruta
destinada a animais. Desde o princípio, Jesus é rejeitado. Ele é a luz que
brilha nas trevas, que os homens rejeitaram, porque gostam mais da escuridão do
que da luz, dado que as suas obras são más. Este menino rejeitado, a luz na
escuridão, será chamado por Simeão “Luz
das nações e Glória de Israel” – nomes com que o profeta Isaías chama o
“Servo de Javé”, o Servo Sofredor o que vem carregar com os pecados do mundo e
dar a alegria e a paz aos homens, pela Sua morte e Ressurreição.
Alegremo-nos,
porque no nascimento de Jesus começa a brilhar para nós a Luz. Alegremo-nos,
porque o Senhor vem carregar com o madeiro da Cruz que temos aos ombros,
liberta-nos do jugo do pecado e dá-nos o suave jugo do Seu Amor. Alegremo-nos,
porque Ele é a paz e vem destruir todo e qualquer vestígio de guerra,
destruindo o poder daquele que nos faz guerra, o demónio.
Excelentes trabalhos!
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