Corre mãe escura, corre!
Em busca de alimento…
O teu filho sofre,
Num amargurado momento.
Grande mãe tem que avançar.
Pleno caminho de dor.
Tormentoso palmilhar
Numa batalha de amor.
Seu filho não pode esperar
Sob pena de morrer.
Morra eu que sou sua mãe!
Para meu filho não sofrer!
Seu pai jaz…
No cemitério dos prazeres…
A guerra tirou sustento.
E levou os seus haveres.
Negro destino, vivo.
Nesta luta de vida errante.
Coitada de quem é mãe.
Vive em sofrimento constante.
Paulo Gonçalves
Foto: Glimboo.com
Foto: Glimboo.com
Que poema fabuloso.
ResponderEliminarLindo! Bem a propósito do 15 de Agosto
ResponderEliminarMais uma pérola de beleza neste maravilhoso Blogue,
ResponderEliminarDe facto, o que não faz uma mãe por um filho?
ResponderEliminarMui bonito!
ResponderEliminarSublime
ResponderEliminarEstá lindo!
ResponderEliminarCaminhar pela vida e deixar testemunhos destes é fantástico e melhor é quando se partilha. Bravo.
ResponderEliminarJá vi que o lançáste nas redes sociais.
Puramente cristã, esta real visão do amor de mãe. Independentemente de cores mas naturalmente humano.
ResponderEliminarSe os frutos colhidos em toda uma vida de sabedoria são estes, então vale a pena viver e difundi-los.
ResponderEliminarBeleza orgânica e natural. Um belíssimo poema! Muito abrangente!
ResponderEliminarLindo poema.
ResponderEliminarGostei de ler. Lindíssimo
ResponderEliminarUm poema extraordinário.
ResponderEliminarLindo
ResponderEliminar