terça-feira, 13 de julho de 2010

A Saga do Pobre Azeiteiro

"Ventos de Poesia"
O POEMA QUE DEU ORIGEM AO CONTO.

Andava entretido e alegre,
O feliz azeiteiro.
Misturando óleo,
Para a venda render.
Vamos então, que não à tempo a perder.
Campainha aqui. Campainha ali.
-Viva freguesa! Olhe o que trago para si!
-Um Azeite especial e tradicional.
-Uma coisa muito boa!
-E olhe que não encontra igual.
-Senhor Beltrão! Eu digo que não!
- O último que comprei sabia a sabão!
- Levou-me um conto de réis e não gostei.
- Devolva mas é o dinheiro!
- Porque, rica não Sou!
Pobre azeiteiro, conhecido ficou.
Para bem longe abalou.
Sob ameaça de catana.
Ou não devolvesse o dinheiro,
Que enganando furtou.

Paulo Gonçalves

1 comentário: