domingo, 29 de dezembro de 2013

EVANGELHOS

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
(Mt 2, 13-15.19-23)
Depois de os Magos partirem, o Anjo do Senhor apareceu em sonhos a José e disse-lhe: «Levanta-te, toma o Menino e sua Mãe e foge para o Egipto e fica lá até que eu te diga, pois Herodes vai procurar o Menino para O matar». José levantou-se de noite, tomou o Menino e sua Mãe e partiu para o Egipto e ficou lá até à morte de Herodes. Assim se cumpriu o que o Senhor anunciara pelo Profeta: «Do Egipto chamei o meu filho». Quando Herodes morreu, o Anjo apareceu em sonhos a José, no Egipto, e disse-lhe: «Levanta-te, toma o Menino e sua Mãe e vai para a terra de Israel, pois aqueles que atentavam contra a vida do Menino já morreram». José levantou-se, tomou o Menino e sua Mãe e voltou para a terra de Israel. Mas, quando ouviu dizer que Arquelau reinava na Judeia, em lugar de seu pai, Herodes, teve receio de ir para lá. E, avisado em sonhos, retirou-se para a região da Galileia e foi morar numa cidade chamada Nazaré. Assim se cumpriu o que fora anunciado pelos Profetas: «Há-de chamar-Se Nazareno».
Fonte: Liturgia da Palavra

EVANGELHOS

Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Colossenses
(Col 3, 12-21)
Irmãos: Como eleitos de Deus, santos e predilectos, revesti-vos de sentimentos de misericórdia, de bondade, humildade, mansidão e paciência. Suportai-vos uns aos outros e perdoai-vos mutuamente, se algum tiver razão de queixa contra outro. Tal como o Senhor vos perdoou, assim deveis fazer vós também. Acima de tudo, revesti-vos da caridade, que é o vínculo da perfeição. Reine em vossos corações a paz de Cristo, à qual fostes chamados para formar um só corpo. E vivei em acção de graças. Habite em vós com abundância a palavra de Cristo, para vos instruirdes e aconselhardes uns aos outros com toda a sabedoria; e com salmos, hinos e cânticos inspirados, cantai de todo o coração a Deus a vossa gratidão. E tudo o que fizerdes, por palavras ou por obras, seja tudo em nome do Senhor Jesus, dando graças, por Ele, a Deus Pai. Esposas, sede submissas aos vossos maridos, como convém no Senhor. Maridos, amai as vossas esposas e não as trateis com aspereza. Filhos, obedecei em tudo a vossos pais, porque isto agrada ao Senhor. Pais, não exaspereis os vossos filhos, para que não caiam em desânimo.
Fonte: Liturgia da Palavra

EVANGELHOS

Leitura do Livro de Ben-Sirá
(Sir 3, 3-7.14-17a [gr. 2-6.12-14])
Deus quis honrar os pais nos filhos e firmou sobre eles a autoridade da mãe. Quem honra seu pai obtém o perdão dos pecados e acumula um tesouro quem honra sua mãe. Quem honra o pai encontrará alegria nos seus filhos e será atendido na sua oração. Quem honra seu pai terá longa vida, e quem lhe obedece será o conforto de sua mãe. Filho, ampara a velhice do teu pai e não o desgostes durante a sua vida. Se a sua mente enfraquece, sê indulgente para com ele e não o desprezes, tu que estás no vigor da vida, porque a tua caridade para com teu pai nunca será esquecida e converter-se-á em desconto dos teus pecados.
Fonte: Liturgia da Palavra

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

O NASCIMENTO DE JESUS

Capitulo 4
A viagem para Belém
De acordo com o Evangelho de Lucas, aquando do nascimento de Jesus, o Imperador Quirino, governador romano da Síria, ordenou um recenseamento geral da população. O registo devia ser feito obrigatoriamente na cidade natal. José, apesar de residir em Nazaré da Galileia, pertencia à casa de David, pelo que as suas raízes familiares se encontravam em Belém da Judeia. Por isso, viu-se obrigado a fazer uma longa e penosa viagem de 120 km em direcção ao sul, juntamente com Maria, que estava a viver os últimos dias da sua gravidez.
Costumes divinos da Trindade.
 Pela sua união à Sabedoria divina na pessoa do Verbo Encarnado, o conhecimento humano de Cristo gozava, em plenitude, da ciência dos desígnios eternos que tinha vindo revelar.
 Cristo possui duas vontades e duas operações naturais, divinas e humanas, não opostas mas cooperantes, de maneira que o Verbo feito carne quis humanamente, em obediência ao Pai, tudo
Na cripta da Igreja da Natividade, por baixo do divinamente com o Pai e altar, encontra-se uma o Espírito Santo para estrela de prata com 14 salvação. A vontade pontas, com uma inscrição humana de Cristo segue referente ao nascimento de a Sua vontade divina, Jesus.

Sem fazer resistência nem oposição em relação a ela, antes estando subordinada a essa vontade omnipotente.
 A Encarnação é, pois, o mistério da união admirável da natureza divina e da natureza humana, na única pessoa do Verbo.
PARA PENSAR...

* Qual o pensamento que mais me fica a ressoar acerca do nascimento de Jesus?
* O que significa, para mim, o nascimento de Jesus, nas condições em que aconteceu?
SUGESTÃO
* Leitura do 1º e 2ºcapítulos do Evangelho de Lucas
JESUS CRISTO, “TU ÉS O FILHO DE DEUS VIVO”


Paulo Gonçalves

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

É NATAL

Natal é a cor
Natal é a vida
Natal é pureza
De uma forma de vida.
A luz transcendente
Pelo mundo avança
Esta nossa esperança.
Que quando se alcança.
O amor incendeia.


Margarida Rebelo

O NASCIMENTO DE JESUS

O NASCIMENTO
O nascimento de Jesus em Belém de Judá é uma das tradições mais queridas do Cristianismo e está na base do calendário das celebrações natalícias em todo o mundo. Mateus e Lucas descrevem o nascimento de Jesus. Lucas fala-nos de Maria, uma jovem de Nazaré, que foi escolhida para ser a mãe de Jesus. A aparição de um anjo deu-lhe conta que a criança que ela daria à luz seria fruto do Espírito Santo. “Disse-lhe o anjo: Maria, não temas, pois achaste graça diante de Deus. Hás-de conceber no teu seio e dar à luz um filho, ao qual porás o nome de Jesus.”
(Lc. 1, 30-31)
No Evangelho de Mateus, o anúncio do nascimento é feito a José, noivo de Maria, pedindo-lhe que não a repudiasse, a criança que iria nascer era fruto do Espírito Santo. Lucas diz-nos que Jesus nasceu durante o reinado do Imperador Augusto (30 a.C.-14 d.C.). Por causa de um recenseamento, José e Maria tiveram necessidade de viajar até Belém, a cidade Natal de José. A cidade estava tão cheia de forasteiros que não conseguiram encontrar lugar em nenhuma hospedaria, pelo que tiveram de ficar alojados num estábulo. Foi aqui que Maria deu à luz o seu filho, deitando-o na manjedoura dos animais. As primeiras testemunhas que chegaram ao local foram os pastores, depois de avisados por um anjo acerca do seu nascimento. Mateus diz que os primeiros a chegar foram uns Magos, homens sábios, vindos do oriente. Seguiram uma estrela como sendo o sinal do nascimento de um rei dos judeus. A Bíblia não diz quantos eram os Magos. Uma tradição mais tardia fala de três e identifica-os como sendo reis.
Originalmente, os Magos eram uma tribo do Império Persa, famosa pelos seus conhecimentos de astrologia. Quando Herodes, o Grande (37 a.C.-4 d.C.), Governador da Palestina, ouviu falar dos Magos e do motivo da sua viagem, ficou perturbado com a possibilidade da chegada de um rival. Informado A Igreja da Natividade, em Belém, está situada sobre o lugar do nascimento de Jesus. Construída no séc. VI pelo Imperador Justiniano, ocupa o mesmo lugar de uma outra mandada construir em 339 d.C. Por Sta. Helena, mãe de Constantino, o Grande, o primeiro imperador cristão.
Acerca das profecias que falavam do nascimento do Messias em Belém, convocou os Magos pedindo-lhes que procurassem a criança e o informassem do seu paradeiro para poder ir adorá-lo. Os Magos encontraram Maria e Jesus e presentearam-no com ouro, incenso e mirra, símbolos de realeza, morte e ressurreição. Avisados num sonho para que não voltassem a encontrar Herodes, regressaram às suas terras por outro caminho. 

JÁ É NATAL

Olho, Jesus, para os nossos dias, para o nosso mundo e verifico que o que nos rodeia é sombrio, ameaçador e até algo aterrorizante. As pessoas estão tristes e angustiadas. No mundo há muito sofrimento, no entanto, Senhor, tu, ano após ano continuas a oferecer-nos o teu Natal que celebramos e nos enche de luz, sinal de que tu permaneces no mundo e isso é motivo de alegria e esperança, quer se celebre, que ser comemore. No entanto, tu, Senhor, convidas-nos permanentemente a partilhar a tua vida e o teu sofrimento, mostrando-nos sempre o exemplo que devemos seguir e que o que nos preenche enche a alma e isso é fortuna que não é reconhecida por todos. Tu, Jesus, sabes ser igual no amor e ensinamento para com todos, assim saibamos abrir os nossos corações para que caiba dentro de nós a tua palavra que se faz Jesus dentro de cada um. Esse Jesus que tanta falta faz aos nossos dias para que a tristeza se transforme em alegria, o desespero em esperança, a incredulidade em fé e o ódio em amor, dádiva e paz. Só assim o mundo sombrio se ilumina com a luz de Cristo que quer iluminar a terra inteira.
Senhor que eu saiba e deseje sempre ser essa luz e que a mostre de forma contagiante a quem comigo se cruzar.
Um Santo Natal a todos.

Paulo Gonçalves  

O MENINO JESUS

Menino Jesus
Em palhas, deitado
Mensagem de amor.
Amor revelado.
Caminho de vida.
Caminho renovado.
Revelação divina
Em palhas, deitado.
Aquele céu estrelado,
Tem mais uma luzinha
Amor revelado.
Em palhas, deitado!


Paulo Gonçalves

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

NATAL

Cristo nasce todos os dias
Para todos de forma igual.
Na vida que vai passando.

Todos os dias pode ser Natal
Os ensinamentos vão aumentando.
Vamos crescendo e caminhando.
Porque nas palhas estendido,
Está aquele menino de olhos doces
Centro das nossas atenções.

Com ele sentimos emoções
Vivemos a Sagrada Família
Quando o mundo parece perdido
É sentido para a nossa vida.


Paulo Gonçalves

NOITE DE LUZ

Noite divina
Luz cristalina
Que me conduz
Ao teu nascimento…
Jesus!
Pobre menino
Em palhas deitado.
Dorme menino.
Nascido de amor
Do Deus criador.
Maria, graça plena
Divina mãe
Que se entrega no amor
Para nos conduzir a Nosso Senhor.
Noite de paz.
Noite de luz.
Em Belém…
Nasceu Jesus!


Paulo Gonçalves

O NASCIMENTO DE JESUS

Encarnação

A Igreja chama “Encarnação” ao facto do Filho de Deus ter assumido uma natureza humana, para nela levar a efeito a nossa salvação: Ele, que era de condição divina, não Se valeu da Sua igualdade com Deus, mas aniquilou-se a Si próprio, assumindo a condição de servo, tornou-se semelhante aos homens. Aparecendo como homem, humilhou-se ainda mais, obedecendo até à morte, e morte de Cruz” (Fil. 2, 5-8).
O acontecimento da Encarnação do Filho de Deus não significa que Jesus Cristo seja em parte Deus e em parte homem, nem que seja o resultado da mistura confusa entre o divino e o humano. Ele fez-se verdadeiro homem, permanecendo verdadeiro Deus. Jesus Cristo é Filho de Deus por natureza e não por adopção, gerado, não criado, consubstancial ao Pai.
A humanidade de Cristo não tem outro sujeito senão a pessoa divina do Filho de Deus, que a assumiu e a fez Sua desde que foi concebida. 

Maria tornou-se, com toda a verdade, Mãe de Deus, por ter concebido humanamente o Filho de Deus em seu seio.  

O NASCIMENTO DE JESUS

   Por aqueles dias, saiu um édito da parte de César Augusto, para ser recenseada toda a terra. Este recenseamento foi o primeiro que se fez, sendo Quirino governador da Síria. E iam todos recensear-se, cada qual à sua própria cidade. Também José deixando a cidade de Nazaré, na Galileia, subiu até à Judéia, à cidade de David, chamada Belém, por ser da casa e da linhagem de David, a fim de recensear-se com Maria, sua mulher, que se encontrava grávida. E quando eles ali se encontravam, completaram-se os dias de ela dar à luz e teve o seu filho primogénito, que envolveu em panos e recostou numa manjedoura, por não haver lugar para eles na hospedaria. Na mesma região encontravam-se pastores, que pernoitavam nos campos guardando os seus rebanhos durante a noite. O anjo do Senhor apareceu-lhes e a glória do Senhor refulgiu em volta deles, e tiveram muito medo. Disse-lhes o anjo: “Não temais, pois vos anuncio uma grande alegria, que o será para todo o povo: Hoje, na cidade de David, nasceu-vos um Salvador, que é o Messias, Senhor. Isto vos servirá de sinal para o identificardes: encontrareis um Menino envolto em panos e deitado numa manjedoura.” De repente, juntou-se ao anjo uma multidão de exército celeste, louvando a Deus e dizendo:
        Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de Seu agrado.” Quando os anjos se afastaram em direcção ao Céu, os pastores disseram uns aos outros: “Vamos então até Belém e vejamos o que aconteceu e que o Senhor nos deu a conhecer.” Foram apressadamente e encontraram Maria, José e o Menino, deitado na manjedoura. E quando os viram, começaram a espalhar o que lhes tinham dito a respeito daquele Menino. Todos os que os ouviram se admiraram do que lhes disseram os pastores. Quanto a Maria, conservava todas essas coisas ponderando-as no seu coração. Os pastores voltaram glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham visto e ouvido, segundo lhes fora anunciado.
(Lucas 2,1-20)


MENINO JESUS

O Anjo anunciava.
Um filho muito amado nascia.
Entre panos embrulhado.
Pelas mãos da Virgem Maria.
Feliz essa noite divina.
Grande e cheia de luz.
Para sempre seja louvado,
O nosso menino Jesus.
Deste projeto de Deus,
Nasce uma família unida,
Que ela sirva de exemplo,
Para toda a nossa vida.
O amor de Deus, eu quero.
Por ele anseio tanto!
Sei que me dá força.
Para enxugar o meu pranto.
Homem que andas perdido
Olha para o menino Jesus.
Com olhos bem penetrantes.
Sentirás um forte fogo,
E nada será como antes.


Paulo Gonçalves

A FORÇA DO NATAL


No Natal uma força ténue e constante.
Permanecem distantes Natais
Brisas frias aquecem os mais gelados pedestais.
Quanto do imponente e altivo querer, cai!
Sentimento de bruma, urze e até lama.
Na alma, que tão suja está!
Quem será que nos limpa a vida?
Que sofrida! Que sofrida!
Toca o sino! Toca o sino!
…Que já nasceu o Deus menino.
E que a todos elevai!

Feliz e Santo Natal

Margarida Rebelo

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

TELA REAL

Não há nada mais triste,
que o sorriso de uma criança triste.
Seus olhos vincados de medo
Que o vento não acalma.
Sonhos destruídos desde cedo.
Resignação construída na alma.
No rosto, rolam as lágrimas.
Da alegria que não vem.
Olhar caído nos outros,
quando em si, nada tem!
Sem amor! Sem lar! Sem pais!
Aconchego que não encontrou.
Ternura perdida nas esquinas.
Na vida que não concretizou.
O pão que hoje come,
furtado de um menino qualquer,
naquele canto amargo da vida,
não tem o que comer!
Amor de Maria.
Amor de Jesus.
O olhar desta criança
A vós me conduz!


Paulo Gonçalves

O MEU CANTINHO ESPECIAL

Gosto de visitar
O meu cantinho especial
Cantinho com muito amor…
Amor espiritual!
Neste cantinho encontro,
Para o meu difícil caminhar
Resposta ao sofrimento.
Só preciso de orar…
Nesta visita de amor
No tal canto especial
Encontro o meu senhor
Que dá luz ao meu Natal.


Paulo Gonçalves

O NASCIMENTO DE JESUS

Capitulo 1

JESUS CRISTO, “TU ÉS O FILHO DE DEUS VIVO”
(Segundo O Grande Atlas da Bíblia, Gráfica de Coimbra/Difusora Bíblica)
DO CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA
O Verbo fez-se carne para nos salvar, reconciliando-nos com Deus: “Foi Deus que nos amou e enviou o Seu Filho como vítima de expiação pelos nossos pecados” (1Jo. 4, 10).
 O Verbo fez-se carne, para que assim conhecêssemos o amor de Deus: “Assim se manifestou o amor de Deus para connosco: Deus enviou ao mundo o Seu Filho Unigénito, para que vivamos por Ele” (1Jo. 4, 9). O Verbo fez-se carne, para ser o nosso modelo de santidade: “Tomai sobre vós o Meu jugo e aprendei de Mim”
(Mt. 11, 29). “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao Pai senão por Mim” ( Jo. 14,6). E o Pai, na montanha da Transfiguração, ordena: “Escutai-O” (Mc. 9, 7).
O Verbo fez-se carne para nos tornar “participantes da natureza divina” (2Pe. 1, 4)

EVANGELHOS

Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Romanos
(Rom 1,1-7)
Paulo, servo de Jesus Cristo, apóstolo por chamamento divino, escolhido para o Evangelho que Deus tinha de antemão prometido pelos profetas nas Sagradas Escrituras, acerca de seu Filho, nascido da descendência de David, segundo a carne, mas, pelo Espírito que santifica, constituído Filho de Deus em todo o seu poder pela sua ressurreição de entre os mortos: Ele é Jesus Cristo, Nosso Senhor. Por Ele recebemos a graça e a missão de apóstolo, a fim de levarmos todos os gentios a obedecerem à fé, para honra do seu nome, dos quais fazeis parte também vós, chamados por Jesus Cristo. A todos os que habitam em Roma, amados por Deus e chamados a serem santos, a graça e a paz de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo.
Fonte: Bíblia Sagrada

domingo, 22 de dezembro de 2013

CAMINHO VERDADE E VIDA

15

Penso, muitas vezes, em S. José; um pai esmerado, com uma aceitação única e em condições que para a grande maioria dos homens, tendo em conta a época, seria de difícil aceitação.
Apesar de todos os contras e olhares foi um homem de amor, coragem e abertura, seguindo o exemplo de Maria que acolheu totalmente o projeto de Deus.
Continua senhor no meu caminho, para que seja um pai cada vez mais esmerado, digno da família que me ofereceste e pela qual eu dou graças todos dias da minha vida.
Obrigado senhor, pela Sagrada Família, porque é ponto de referência para uma plena felicidade em amor, união e aceitação.


Paulo Gonçalves

sábado, 21 de dezembro de 2013

CAMINHO VERDADE E VIDA ( ESPECIAL NATAL)

Olho, Jesus, para os nossos dias, para o nosso mundo e verifico que o que nos rodeia é sombrio, ameaçador e até algo aterrorizante. As pessoas estão tristes e angustiadas. No mundo há muito sofrimento, no entanto, Senhor, tu, ano após ano continuas a oferecer-nos o teu Natal que celebramos e nos enche de luz, sinal de que tu permaneces no mundo e isso é motivo de alegria e esperança, quer se celebre, que ser comemore. No entanto, tu, Senhor, convidas-nos permanentemente a partilhar a tua vida e o teu sofrimento, mostrando-nos sempre o exemplo que devemos seguir e que o que nos preenche enche a alma e isso é fortuna que não é reconhecida por todos. Tu, Jesus, sabes ser igual no amor e ensinamento para com todos, assim saibamos abrir os nossos corações para que caiba dentro de nós a tua palavra que se faz Jesus dentro de cada um. Esse Jesus que tanta falta faz aos nossos dias para que a tristeza se transforme em alegria, o desespero em esperança, a incredulidade em fé e o ódio em amor, dádiva e paz. Só assim o mundo sombrio se ilumina com a luz de Cristo que quer iluminar a terra inteira.
Senhor que eu saiba e deseje sempre ser essa luz e que a mostre de forma contagiante a quem comigo se cruzar.
Um Santo Natal a todos.

Paulo Gonçalves  

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

O CASTELO

"Mágica Maresia"

Construir um castelo todo feito de ar era o que sentia Tiago, aquele pescador de olhos tristes e que a vida tanto maltratara. Naquele dia sabia que tudo se poderia perder. O que restava também não era grande coisa. Depois de ter perdido os pais e ganho a incompreensão de sua mulher, já nada importava.
O vento, teimosamente soprava, e nem a ténue esperança de uma recusa de aventura o consolavam. De facto a ordem de ir para a faina do mar mantinha-se inalterada.
Ao chegar ao cais ainda parafraseou para Joaquim, seu mestre;
- O mar não está de feição!
- Quero lá saber! Temos que nos aventurar! Quem não arrisca não petisca! – Respondeu Joaquim.
As gaivotas esvoaçavam aquele cinzento céu, numa lamúria flamejante, quando o barco já rasgava as águas do mar, aquele barco que lhe devolvera a esperança de vida. O coração palpitava de ansiedade e nervosismo. O medo tomara conta do seu ser.
Em alto mar, chuva e vento turvavam-lhe os olhos e a alma. A instabilidade do que o rodeava comparava-se à sua própria instabilidade.
Por fim os gritos vitoriosos de Joaquim fizeram com que acordasse para o que estava a acontecer…
- Força! Força! O peixe é nosso!
De uma só vez, a oval de rede descarregou uma quantidade enorme de peixe.
- Vamos voltar. Temos venda! – Exclamou Joaquim para a sua “companha” que vibrava de alegria.
De volta a terra o vendaval teimou na sua revolta e o mar respondeu.
Uma enorme vaga avançou em direcção à embarcação que quase tombou. A chegada à barra tudo se tornou mais complicado.
- Tenham calma! Vistam os coletes! - Ordenou Joaquim.
Imediatamente se dirigiu para o rádio em busca de ajuda.
Tiago estava em pânico, a sua vida poderia acabar naquele momento.
Nova, e maior vaga, se aproximava. O desespero apoderou-se de si e em altos brados dirigiu o seu olhar aos céus.
- Meu Deus, mais nada me resta! Nunca acreditei em ti! Neste momento dirijo-me àquele em que nunca acreditei. Tem piedade de mim, da minha mulher e do meu filho. Só tu me podes salvar! Ajuda-me!
De imediato a embarcação se inclinou perante a força da vaga e encarreirou ganhando velocidade para a entrada do porto. Jamais poderia acreditar que estava fora de perigo. Sentiu que Jesus o ouvira naquela hora de aflição. A emoção aflui-lhe aos olhos.
A chegada ao cais fora inesquecível, avistara ao longe a sua mulher, aflita, com o seu filho ao colo.
- Maria, eu não te largo mais. Tu e o meu filho são as minhas maiores riquezas. Hoje descobri um novo e grande amigo.
- Quem?
- Aquele que me salvou a vida no mar e em terra, chama-se Jesus.
Os olhos de Maria ficaram mar pelo verdadeiro milagre de amor ocorrido na vida do seu marido.
Quantos de nós ainda somos como São Tomé e mesmo com tantos milagres na nossa vida ainda necessitamos de visão porque o que o nosso coração alcança não consegue sentir Deus.


Paulo Gonçalves

A TI!


Que cada um saiba viver em respeito!
Pelo próximo, por si mesmo.
Que cada um saiba viver em amor!
Ao próximo, a si mesmo.
Que cada um valorize a liberdade!
A do próximo e a sua.
Que a linha da sua vida não seja pisar a linha da vida do outro.
Que a sua prosperidade não seja à custa de alguém.
Que cada vida se construa em conjunto.
Que cada um saiba valorizar, construir e ofertar.
Que a família seja o sustentáculo de si mesmo…
E que nela estejam os ensinamentos do filho do homem.
A luz que combate as trevas e se leva ao mundo.
Que nada se perca e que tudo se construa e transforme.
Que a tua conversão seja um novo caminho.
Tu tens tudo para dar por isso não percas tempo.
Voa, voa com o vento!


Paulo Gonçalves

sábado, 14 de dezembro de 2013

É NATAL

“O filho do homem em berço dourado…
…E tu, Deus menino, em palhas deitado…”
Ter! Ter! Ter! Esta é a palavra de ordem para nós. Eu também, por vezes, desejo tanto ter tantas coisas. Será que este desejo é legítimo? Claro que sim, o problema é que por vezes, no meio de todo este consumismo, me esqueço do fundamental; o bem mais necessário e que fica para além desta vida terrena.
Ensina-me senhor, a ser humilde como tu e que sejas o principal farol orientador da minha vida. Que neste Natal eu não deseje apenas ter, pois muito mais importante que o ter, é fundamental ser!


Paulo Gonçalves

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

EVANGELHOS

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
(Mt 11,2-11)
Naquele tempo, João Baptista ouviu falar, na prisão, das obras de Cristo e mandou-Lhe dizer pelos discípulos: «És Tu Aquele que há-de vir ou devemos esperar outro?» Jesus respondeu-lhes: «Ide contar a João o que vedes e ouvis: os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são curados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e a boa nova é anunciada aos pobres. E bem-aventurado aquele que não encontrar em Mim motivo de escândalo». Quando os mensageiros partiram, Jesus começou a falar de João às multidões: «Que fostes ver ao deserto? Uma cana agitada pelo vento? Então que fostes ver? Um homem vestido com roupas delicadas? Mas aqueles que usam roupas delicadas encontram-se nos palácios dos reis. Que fostes ver então? Um profeta? Sim – Eu vo-lo digo – e mais que profeta. É dele que está escrito: ‘Vou enviar à tua frente o meu mensageiro, para te preparar o caminho’. Em verdade vos digo: Entre os filhos de mulher, não apareceu ninguém maior do que João Baptista. Mas o menor no reino dos Céus é maior do que ele».
Fonte: Bíblia Sagrada

EVANGELHOS

Leitura da Epístola de São Tiago
(Tg 5,7-10)
Irmãos: Esperai com paciência a vinda do Senhor. Vede como o agricultor espera pacientemente o precioso fruto da terra, aguardando a chuva temporã e a tardia. Sede pacientes, vós também, e fortalecei os vossos corações, porque a vinda do Senhor está próxima. Não vos queixeis uns dos outros, a fim de não serdes julgados. Eis que o Juiz está à porta. Irmãos, tomai como modelos de sofrimento e de paciência os profetas, que falaram em nome do Senhor.
Fonte: Bíblia Sagrada

EVANGELHOS

Leitura do Livro de Isaías
(Is 35,1-6a.10)
Alegrem-se o deserto e o descampado, rejubile e floresça a terra árida, cubra-se de flores como o narciso, exulte com brados de alegria. Ser-lhe-á dada a glória do Líbano, o esplendor do Carmelo e do Sáron. Verão a glória do Senhor, o esplendor do nosso Deus. Fortalecei as mãos fatigadas e robustecei os joelhos vacilantes. Dizei aos corações perturbados: «Tende coragem, não temais: Aí está o vosso Deus, vem para fazer justiça e dar a recompensa. Ele próprio vem salvar-nos». Então se abrirão os olhos dos cegos e se desimpedirão os ouvidos dos surdos. Então o coxo saltará como um veado e a língua do mudo cantará de alegria. Voltarão os que o Senhor libertar, hão-de chegar a Sião com brados de alegria, com eterna felicidade a iluminar-lhes o rosto. Reinarão o prazer e o contentamento e acabarão a dor e os gemidos.
Fonte: Bíblia Sagrada

domingo, 8 de dezembro de 2013

IMACULADA CONCEIÇÃO

Paulo Gonçalves

A MAGIA DO NATAL

Capitulo 10

Ao contrário do que muitas pensam, a imagem do Pai Natal vestido de vermelho e com barba branca não é da autoria da marca de refrigerantes Coca-Cola.
É certo que, durante muito tempo, o Pai Natal foi desenhado vestido com uma grande variedade de cores e era representado a fumar um cachimbo de barro ou a beber vinho. Também é correcto que nos anos 30, a Coca-Cola decidiu usar a figura do Pai Natal na sua publicidade de Inverno e contratou o artista Haddon Sundblom para lhe compor a imagem. Sundblom escolheu o vermelho e branco, da Coca-Cola, para vestir o Pai Natal.
 (Curiosidade: Os desenhos do Pai Natal criados por Sundblom para a Coca-Cola são auto-retratos, já que o simpático Pai Natal  por ele desenhado possuía a sua própria cara!).
 Contudo, Sundblom não foi original na sua escolha, já que o primeiro desenho que retratava a figura do Pai Natal tal como hoje o conhecemos foi feito por Thomas Nast e foi publicado no semanário “Harper’s Weekly”,  no ano de 1866. 
 Nast foi um grande cartonista americano. Este trabalhava para o jornal "Harper's Weekly", aproveitando o espaço que lhe era reservado no jornal para fazer crítica política  e para abordar os problemas sociais da época.
No final da década de 1880, Nast começou a fazer uma edição especial de Natal para o seu jornal, contudo os desenhos deste era a preto e branco.
 Mesmo assim, a autoria do senhor vestido de vermelho e de barbas brancas pertence a Nast, já que ele em 1866 criou um livro ilustrado a 4 cores intitulado de "Santa Claus and his work" , onde aparece desenhado pela primeira vez o Pai Natal tal como o conhecemos hoje! Este livro foi incluído na edição de Natal do "Harper's Weekly" desse mesmo ano. Assim, surgiu o simpático senhor gorducho, de barbas brancas, alegre, com um grande saco cheio de presentes e com uma roupa vermelha e branca. Neste livro está também presente a oficina no Pólo Norte, os ajudantes do Pai Natal e a sua esposa, a Mãe Natal.
Nast, em 1870, fez um segundo livro ilustrado denominado de "The nigth before christmas".
 Mesmo assim, durante décadas (incluíndo no ínicio no século XX), o Pai Natal, por vezes, era retratado de maneira diferente: magro, vestido com outras roupas e cores, etc.
Contudo, é um facto indiscutível que a criação da actual imagem do Pai Natal não pertence à Coca.-Cola. Aliás, muitos utilizaram a imagem criada por Nast antes da Coca Cola.

Nota:
1. Para ver alguns exemplos da  utlização da imagem do Pai Natal vestido de vermelho e de barbas brancas desde Nast até ao primeiro anúncio da Coca-Cola, onde ele aparece, vá a: 

IMACULADA CONCEIÇÃO

A Imaculada Conceição
A Bem-aventurada Virgem Maria foi, desde o primeiro instante da sua concepção, preservada da nódoa do pecado original, por privilégio único de Deus e aplicação dos merecimentos de seu divino Filho.
 O dogma abrange dois pontos importantes:
 a) O primeiro é ter sido a Santíssima Virgem preservada da mancha original desde o princípio de sua conceição. Deus abrogou para ela a lei de propagação do pecado original na raça de Adão; ou por outra, Maria foi cumulada, ainda no começo da vida, com os dons da graça santificante.
 b) No segundo, vê-se que tal privilégio não era devido por direito. Foi concedido na previsão dos merecimentos de Jesus Cristo. O que valeu a Maria este favor peculiar foram os benefícios da Redenção, na previsão dos méritos de Jesus Cristo, que já existiam nos eternos desígnios de Deus.
FONTE: www.lepanto.pt

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

A MAGIA DO NATAL

Capitulo 9

A lenda de S. Nicolau

Como já foi dito anteriormente pode duvidar-se da autenticidade de algumas das histórias relacionadas com S. Nicolau.
Ele viveu em Mira na Lícia, no sudoeste da Ásia Menor (onde hoje se situa a Turquia). Filho de Eipifânio e Joana, devotos cristãos, que lhe deram o nome de Nicolau que significa “pessoa virtuosa”, este nasceu em 350 d.C., em Patara, uma cidade com um porto movimentado.
Nicolau pertencia a uma família abastada e, segundo a lenda, cedo deu sinais da sua bondade. Uma das histórias mais conhecidas sobre a sua generosidade relata que, ao saber que na sua cidade um homem bastante pobre estava decidido a encaminhar as suas três filhas para a prostituição, já que não tinha dinheiro para lhes dar um dote, Nicolau decidiu deixar às escondidas um saco cheio de ouro para a filha mais velha, já que esta estava em idade de casar e logo era a que necessitava mais do dote. Nicolau repetiu o acto por mais duas vezes, ou seja, sempre que uma das filhas atingia a idade para casar. Segundo a mesma lenda, Nicolau colocava o saco dentro da casa pela chaminé, onde secavam algumas meias (daí o hábito das crianças, em alguns países, deixarem meias na chaminé à espera dos presentes).
Os pais de Nicolau morreram cedo. Então, por recomendação de um tio, que o aconselhou a ir visitar a Terra Santa, Nicolau decidiu viajar até à Palestina e depois ao Egipto. Durante a viagem, houve uma tempestade, que segundo a lenda, acalmou milagrosamente, quando Nicolau começou a rezar com toda a sua Fé. Foi este episódio que o transformou no padroeiro dos marinheiros e pescadores.
Quando voltou da sua viagem, decidiu que não queria viver mais em Patara e mudou-se para Mira, onde viveu na pobreza, já que tinha doado toda a sua herança aos mais pobres e desfavorecidos.
Quando anos mais tarde o bispo de Mira morreu, os anciões da cidade não conseguiam decidir quem seria o seu sucessor, já não sabendo o que fazer os anciãos decidiram pôr o problema nas mãos de Deus. Segundo a lenda, nessa mesma noite o ancião mais velho sonhou com Deus, e Este dizia-lhe que o primeiro homem a entrar na igreja no dia seguinte seria o novo bispo de Mira. Como Nicolau tinha já o hábito de se levantar cedo para ir rezar à igreja, foi o primeiro homem a entrar nela e logo foi indicado bispo.
S. Nicolau morreu a 6 de Dezembro de 342. Em meados do século VI, o santuário onde este foi sepultado transformou-se numa nascente de água. Em 1087, os seus restos mortais foram transferidos para a cidade de Bari, na Itália., que se tornou num centro de peregrinação em sua homenagem. Milhares de milagres foram creditados como cedo sua obra, actualmente S. Nicolau é um dos Santos mais populares entre os cristãos e milhares de igrejas por toda a Europa receberam o seu nome (só em Roma existem 60 igrejas com o seu nome, na Inglaterra são mais de 400)

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

O NATAL É...

4
O Natal reveste-se de magia. O Natal torna-nos crianças de novo.
No Natal sonhamos com um mundo melhor. No Natal lembramos Jesus Cristo.

Paulo Gonçalves 

A MAGIA DO NATAL

Capitulo 9

A lenda de S. Nicolau

Como já foi dito anteriormente pode duvidar-se da autenticidade de algumas das histórias relacionadas com S. Nicolau.
Ele viveu em Mira na Lícia, no sudoeste da Ásia Menor (onde hoje se situa a Turquia). Filho de Eipifânio e Joana, devotos cristãos, que lhe deram o nome de Nicolau que significa “pessoa virtuosa”, este nasceu em 350 d.C., em Patara, uma cidade com um porto movimentado.
Nicolau pertencia a uma família abastada e, segundo a lenda, cedo deu sinais da sua bondade. Uma das histórias mais conhecidas sobre a sua generosidade relata que, ao saber que na sua cidade um homem bastante pobre estava decidido a encaminhar as suas três filhas para a prostituição, já que não tinha dinheiro para lhes dar um dote, Nicolau decidiu deixar às escondidas um saco cheio de ouro para a filha mais velha, já que esta estava em idade de casar e logo era a que necessitava mais do dote. Nicolau repetiu o acto por mais duas vezes, ou seja, sempre que uma das filhas atingia a idade para casar. Segundo a mesma lenda, Nicolau colocava o saco dentro da casa pela chaminé, onde secavam algumas meias (daí o hábito das crianças, em alguns países, deixarem meias na chaminé à espera dos presentes).
Os pais de Nicolau morreram cedo. Então, por recomendação de um tio, que o aconselhou a ir visitar a Terra Santa, Nicolau decidiu viajar até à Palestina e depois ao Egipto. Durante a viagem, houve uma tempestade, que segundo a lenda, acalmou milagrosamente, quando Nicolau começou a rezar com toda a sua Fé. Foi este episódio que o transformou no padroeiro dos marinheiros e pescadores.
Quando voltou da sua viagem, decidiu que não queria viver mais em Patara e mudou-se para Mira, onde viveu na pobreza, já que tinha doado toda a sua herança aos mais pobres e desfavorecidos.
Quando anos mais tarde o bispo de Mira morreu, os anciões da cidade não conseguiam decidir quem seria o seu sucessor, já não sabendo o que fazer os anciãos decidiram pôr o problema nas mãos de Deus. Segundo a lenda, nessa mesma noite o ancião mais velho sonhou com Deus, e Este dizia-lhe que o primeiro homem a entrar na igreja no dia seguinte seria o novo bispo de Mira. Como Nicolau tinha já o hábito de se levantar cedo para ir rezar à igreja, foi o primeiro homem a entrar nela e logo foi indicado bispo.
S. Nicolau morreu a 6 de Dezembro de 342. Em meados do século VI, o santuário onde este foi sepultado transformou-se numa nascente de água. Em 1087, os seus restos mortais foram transferidos para a cidade de Bari, na Itália., que se tornou num centro de peregrinação em sua homenagem. Milhares de milagres foram creditados como cedo sua obra, actualmente S. Nicolau é um dos Santos mais populares entre os cristãos e milhares de igrejas por toda a Europa receberam o seu nome (só em Roma existem 60 igrejas com o seu nome, na Inglaterra são mais de 400)

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

O NATAL É...

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O Natal é Jesus.
O Natal é união.
O Natal é o amor.
Que brota do seu coração.

Paulo Gonçalves

A MAGIA DO NATAL

Capitulo 8

O Pai Natal é associado à ideia de um homem já com uma certa idade, gorducho, de faces rosadas, com uma grande barba branca, que veste um fato vermelho e que conduz um trenó puxado por renas que conseguem voar mesmo não tendo asas. Segundo a lenda, na noite de Natal este simpático senhor visita todas as casas, desce pela chaminé e deixa presentes a todas as crianças que se comportaram bem durante todo o ano.
 
A personagem do Pai Natal baseia-se em S. Nicolau e a ideia de um velhinho de barba branca num trenó puxado por renas (o mesmo transporte que é usado na Escandinávia) foi introduzida por Clement Clark More, um ministro episcopal,  num poema intitulado de "An account of a visit from Saint Nicolas" (tradução: Um relato da visita de S. Nicolau)  que começava de seguinte modo “'The night before Christmas” (que em português significa "Na noite antes do Natal"), em 1822. More escreveu este poema para as suas filhas e hesitou em publicá-lo porque achou que dava uma imagem frívola do Pai Natal. Contudo, uma senhora, Harriet Butler, teve acesso ao poema através do filho de More e decidiu levá-lo ao editor do jornal Troy Sentinel, em Nova Iorque, o qual publicou o poema no Natal do ano seguinte em 1823. A partir daí, vários jornais e revistas publicaram o poema, mas sempre sem se mencionar o seu autor. Só em 1844, é que More reclamou a autoria do poema!
 O primeiro desenho que retratava a figura do Pai Natal tal como hoje o conhecemos foi feito por Thomas Nast e foi publicado no semanário “Harper’s Weekly” no ano de 1866. Assim, a criação da imagem actual do Pai Natal não é da autoria da Coca-Cola, como muitos pensam. Para mais informações sobre a actual imagem do Pai Natal criada por Nast.
  
As raízes da história do Pai Natal remontam ao folclore europeu e influenciaram as celebrações do Natal por todo o mundo.
A figura do Pai Natal baseia-se em S. Nicolau, padroeiro da Rússia, da Grécia, dos marinheiros e das crianças.
A única coisa que se sabe com certeza sobre a vida de S. Nicolau é que este foi bispo de Mira na Lícia, que se situa no sudoeste da Ásia Menor, no século IV D.C.
Antes de estar relacionado com as tradições e lendas de Natal, S. Nicolau era conhecido por salvar marinheiros das tempestades, defender crianças e por oferecer generosos presentes aos mais pobres.
Pode-se duvidar da autenticidade de muitas das histórias relacionadas com S. Nicolau, mas mesmo assim a lenda espalhou-se por toda a Europa e a sua figura ficou associada a um distribuidor de presentes. Os símbolos de S. Nicolau são três bolas de ouro. Diz a lenda que numa ocasião ele salvou da prostituição três filhas de um homem pobre ao oferecer-lhes, em três ocasiões diferentes, um saco de ouro; uma outra lenda é que depois da sua morte salvou três oficiais da morte aparecendo-lhes, para isso, em sonhos.
O dia de S. Nicolau era originalmente celebrado no dia 6 de Dezembro, sendo este o dia em que se recebiam os presentes. Contudo, depois da reforma, os protestantes germânicos decidiram dar especial atenção a ChristKindl, ou seja, ao Menino Jesus, transformando-o no “distribuidor” de presentes e transferindo a entrega de presentes para a Sua festa a 25 de Dezembro. Quando a tradição de S. Nicolau prevaleceu, esta ficou colocada no próprio dia de Natal. Assim, o dia 25 de Dezembro passou a englobar o Natal e o dia de S. Nicolau. Contudo, em 1969, devido à vida do santo estar escassamente documentada, o Papa Paulo VI ordenou que a festa de S. Nicolau fosse retirada do Calendário Oficial Católico Romano.

Mesmo assim, todos os anos, na época de Natal, em muitas partes do mundo, anúncios, cartões de boas festas, decorações sazonais e a presença de pessoas vestidas de Pai Natal documentam a moderna lenda do SantaClaus (contracção de Santus Nicholaus). Crianças de todo o Mundo escrevem cartas ao Pai Natal, nas quais dizem quais são os seus desejos, e, na noite de Natal, algumas deixam-lhe comida e bebida para uma rápida merenda.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

O NATAL É...

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O Natal é amor, se te lembrares da família. O Natal é amor, se te lembrares de Maria. O Natal é amor, se Cristo reina no teu coração. O Natal é celebrar o nascimento de Cristo e o que ele representa para todo o mundo.

Paulo Gonçalves 

A MAGIA DO NATAL

Capitulo 7

Antecedentes
A Árvore de Natal é um pinheiro ou abeto, enfeitado e iluminado, especialmente nas casas particulares, na noite de Natal.
 A tradição da Árvore de Natal tem raízes muito mais longínquas do que o próprio Natal.
 Os romanos enfeitavam árvores em honra de Saturno, deus da agricultura, mais ou menos na mesma época em que hoje preparamos a Árvore de Natal. Os egípcios traziam galhos verdes de palmeiras para dentro de suas casas no dia mais curto do ano (que é em Dezembro), como símbolo de triunfo da vida sobre a morte. Nas culturas célticas, os druidas tinham o costume de decorar velhos carvalhos com maças douradas para festividades também celebradas na mesma época do ano.
 Segundo a tradição, S. Bonifácio, no século VII, pregava na Turíngia (uma região da Alemanha) e usava o perfil triangular dos abetos com símbolo da Santíssima Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo). Assim, o carvalho, até então considerado como símbolo divino, foi substituído pelo triangular abeto.
 Na Europa Central, no século XII, penduravam-se árvores com o ápice para baixo em resultado da mesma simbologia triangular da Santíssima Trindade.



A primeira referência a uma “Árvore de Natal” surgiu no século XVI e foi nesta altura que ela se vulgarizou na Europa Central, há notícias de árvores de Natal na Lituânia em 1510.
Diz-se que foi Lutero (1483-1546), autor da reforma protestante, que após um passeio, pela floresta no Inverno, numa noite de céu limpo e de estrelas brilhantes trouxe essa imagem à família sob a forma de Árvore de Natal, com uma estrela brilhante no topo e decorada com velas, isto porque segundo ele o céu devia ter estado assim no dia do nascimento do Menino Jesus.
O costume começou a enraizar-se. Na Alemanha, as famílias, ricas e pobres, decoravam as suas árvores com frutos, doces e flores de papel (as flores vermelhas representavam o conhecimento e as brancas representavam a inocência). Isto permitiu que surgisse uma indústria de decorações de Natal, em que a Turíngia se especializou.
 No início do século XVII, a Grã-Bretanha começou a importar da Alemanha a tradição da Árvore de Natal pelas mãos dos monarcas de Hannover. Contudo a tradição só se consolidou nas Ilhas Britânicas após a publicação pela “Illustrated London News”, de uma imagem da Rainha Vitória e Alberto com os seus filhos, junto à Árvore de Natal no castelo de Windsor, no Natal de 1846.
 Esta tradição espalhou-se por toda a Europa e chegou aos EUA aquando da guerra da independência pelas mãos dos soldados alemães. A tradição não se consolidou uniformemente dada a divergência de povos e culturas. Contudo, em 1856, a Casa Branca foi enfeitada com uma árvore de Natal e a tradição mantém-se desde 1923.

Como o uso da árvore de Natal tem origem pagã, este predomina nos países nórdicos e no mundo anglo-saxónico. Nos países católicos, como Portugal, a tradição da árvore de Natal foi surgindo pouco a pouco ao lado dos já tradicionais presépios.

Contudo, em Portugal, a aceitação da Árvore de Natal é recente quando comparada com os restantes países. Assim, entre nós, o presépio foi durante muito tempo a única decoração de Natal.

Até aos anos 50, a Árvore de Natal era mal vista nas cidades e nos campos era pura e simplesmente ignorada. Contudo, hoje em dia, a Árvore de Natal já faz parte da tradição natalícia portuguesa e já todos se renderam aos Pinheiros de Natal!

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

O NATAL É...

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O Natal é o amor que podes dar. O mimo que podes oferecer. O natal é simplesmente um sorriso… O Natal é sempre que tu tenhas vontade de fazer o bem.

Paulo Gonçalves 

A MAGIA DO NATAL

Capitulo 6

O Pai Natal tem vários nomes dependo do país e cultura, mas independentemente do nome que ele receba, trata-se sempre de S. Nicolau, um senhor muito simpático e generoso, que nasceu no ano de 350 d.C., em Patara. Depois de viajar por muitos sítios, S. Nicolau decidiu ir viver em Mira, onde anos mais tarde tornou-se bispo da Igreja Católica. Muitos milagres lhe são atribuídos e grande parte destes relacionam-se com a doação de presentes. Ele, hoje, ainda é vivo já que a sua Fonte de Vida é a crença das pessoas na sua existência, quando ninguém mais acreditar no Pai Natal é quando ele morre!
 Actualmente ninguém sabe ao certo onde é que o Pai Natal vive, uns dizem que é na Noruega, outros dizem que é na Finlândia e ainda outros dizem que ele vive no Pólo Norte. A verdade é que o Pai Natal não quer que ninguém saiba onde é que ele mora, para conseguir trabalhar sem ser incomodado, pois o seu trabalho não se resume a distribuir os presentes na noite de Natal, é também necessário fazer os presentes, saber o que cada criança pediu e o que cada uma realmente merece.
 O Pai Natal tem uma lista, que actualmente já é computorizada, de todas as crianças do mundo. O Pai Natal e os seus ajudantes, os duendes, através dessa lista sabem onde é que cada criança mora e assim podem observar o seu comportamento ao longo do ano.
Para conseguir entregar todos os presentes numa só noite, o Pai Natal tem de usar a sua magia, tanto o seu trenó como as suas renas são mágicas. As renas do Pai Natal são nove: Dasher, Dancer, Prancer, Vixen, Comet, Cupid, Donder, Blitze e Rodolfo. A rena que lidera o trenó é o Rodolfo, este tem um nariz brilhante que ilumina todo o caminho.
 

Para mandar a tua carta ao Pai Natal podes utilizar 3 métodos diferentes:
• Enviar pelo correio:
• Enviar um e-mail pela Internet;
• Simplesmente deixar a tua carta no presépio de tua casa (o Pai Natal ou um dos seus ajudantes vai lá busca-la).
Independentemente do método que escolheres deves sempre dizer aos teus pais quais são os presentes que queres, porque às vezes os ajudantes do Pai Natal são desorganizados e perdem as cartas. Quando isso acontece, o Pai Natal manda um dos seus ajudantes ir perguntar aos teus pais o que é que tu pediste.
Por vezes os meninos recebem presentes que não correspondem ao que pediram, isso acontece por vários motivos:
• Não te portastes bem e o Pai Natal acha que tu não mereces o que pediste;
• A tua lista é muito grande e o Pai Natal não te pode dar tudo o que pediste, pois ele também tem de dar presentes aos outros meninos;
• O Pai Natal não dá presentes que os teus pais não te dariam (exemplo: brinquedos perigosos).

Quando o Natal acaba, o Pai Natal vai de férias com a Mãe Natal, afinal ele trabalhou muito e tem de recuperar as suas forças para no próximo ano voltar a preparar tudo para que o Natal seja um sucesso.